Com a ajuda de um scanner humano, o body scanner, uma equipe de 12 pesquisadores, formada por engenheiros têxteis, especialistas em modelagem, confecção, design, varejo, informática e estatística do Senai/Cetiqt, no Rio de Janeiro, pretende descobrir quantos biotipos há entre o povo brasileiro.
Para fazer um diagnóstico do corpo do brasileiro, a equipe pretende registrar as medidas de 10 mil voluntários de todas as regiões do Brasil.
Fora do país, grandes lojas de departamento como as lojas da Levi's e a Selfridges, em Londres, já utilizam outras versões do scanner humano para saber com precisão qual a forma exata do corpo do cliente.
O aparelho é composto por uma cabine escura que parece um provador de roupa e conta com 32 sensores.
O objetivo é mapear a regionalização da própria moda. No país, segundo a equipe de pesquisa do Senai/Cetiqt, a maioria das marcas não segue a Norma NBR 13.377 (Medidas do Corpo Humano para Vestuário, Padrões Referenciais) da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) pois a adesão é voluntária.
A padronização, entretanto, é fundamental para evitar prejuízos e principalmente permitir que o Brasil concorra em pé de igualdade no mercado global. Na falta de um padrão definido, muitas vezes, as grifes usam uma modelagem maior para que o cliente sinta-se psicologicamente magro.
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