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29 de jul. de 2008

Comercial 'homofóbico' de Snickers sai do ar




O ator durão Mr. T, que ficou famoso nos anos 80 por papéis como do sargento B.A. Baracus na série The A-Team, causou uma polêmica daquelas. Isso porque, a Mars, empresa que produz a barra de chocolate Snickers, decidiu ressucitar sua figura para uma nova série de comerciais criados pela Abbott Mead Vickers BBDO para o mercado britânico.

O segundo filme, que foi ao ar nas últimas semanas, acabou tendo a veiculação cancelada após reclamações de que ele seria homofóbico.

Na peça, um rapaz pratica marcha atlética num tranqüilo quarteirão tipicamente norte-americano. O detalhe é que ele exibe um rebolado um tanto quanto exagerado, o que é um movimento natural nesta modalidade olímpica. De repente, surge um veículo de grande porte destruindo casas e com um irado Mr. T dentro. Ao se deparar com o atleta, ele cospe frases como 'Você é uma desgraça para a raça humana' e 'Agora é hora de correr como um homem de verdade' e atira com sua metralhadora barras do produto.

A decisão de retirar o filme do ar foi bem recebida pela Human Rights Campaign Foundation, que fez uma das reclamações para a Mars. A Abbott Mead Vickers BBDO esperava que o comercial fosse recebido com bom humor e disse que jamais quis ofender ninguém.

Conar suspende comerciais da Nova Schin




Na última sexta-feira, 25, o Conar comunicou as emissoras de TV para que suspendessem a exibição de todos os comerciais da Nova Schin com a assinatura "Leve e gostosa como nenhuma outra".

Segundo fontes ligadas ao M&MOnline, o motivo teria sido uma decisão do Conselho de Ética que recomendou à companhia há cerca de 20 dias, a alteração do slogan, por julgá-lo subjetivo. A Nova Schin não teria como provar que é mais "leve e gostosa" do que as concorrentes. A agência responsável pela campanha é a Y&R, detentora da conta da marca.

Quando o Conar sugere uma alteração, não determina prazo, mas entende que a providência deve ser tomada o quanto antes. Como a companhia não atendeu às mudanças, ou pelo menos, não em medida suficiente para cobrir todo o mercado, o órgão comunicou diretamente as emissoras que não poderão mais veicular os filmes, independente de determinação da Nova Schin.

Como apurou a reportagem do Meio&Mensagem, a Nova Schin já recorreu da decisão. A companhia não quis se pronunciar.

7 de ago. de 2007

Conar suspende campanha da Bauducco

Leifert diz que peças do "É Hora de Sherek" estimulam consumo excessivo

Na semana passada o presidente do Conar (Conselho de Auto-Regulamentação Publicitária), Gilberto C. Leifert, concedeu medida liminar recomendando a sustação imediata da campanha "É Hora de Shrek", veiculada em TV, jornal e internet pela Pandurata Alimentos para a linha de produtos Gulosos, da Bauducco. Segundo informações do órgão, a medida liminar foi comunicada ao anunciante, sua agência (AlmapBBDO) e também aos veículos de comunicação.

Para Leifert, a campanha desrespeita o artigo 37 do Código Brasileiro de Auto-regulamentação Publicitária, que recomenda que "Os esforços de pais, educadores, autoridades e da comunidade devem encontrar na publicidade fator coadjuvante na formação de cidadãos responsáveis e consumidores conscientes. Diante de tal perspectiva, nenhum anúncio dirigirá apelo imperativo de consumo diretamente à criança". Sendo assim, o presidente do Conar considerou que os anúncios da campanha da Bauducco estimulam diretamente o consumo excessivo, pois condiciona a troca de cinco embalagens grandes da guloseima por um relógio com o personagem Shrek.

O processo ético envolvendo a campanha deve ir a julgamento pelo Conselho de Ética do Conar em aproximadamente trinta dias.


Fonte: Propmark