Qual tempo de vida tem um meio de comunicação? Os clássicos jornais impressos têm 200 anos de história e, como a velhice um dia perturba, experimentam, aos poucos, a decadência frente outras mídias. Em sua maioria, as novas gerações pouco os procuram, como comprovam pesquisas. Jovens preferem provar o virtual e eletrônico frente à tinta no papel, panorama que contribui para a queda mundial na circulação dos periódicos, há anos. Sendo assim, quanto tempo ainda têm de vida? Embora a pergunta seja enigmática, há quem arrisque. E o palpite vem de quem escreve para o próprio meio: "o jornal impresso ainda tem uma sobrevida de 20 ou 30 anos", diz jornalista Ethevaldo Siqueira, do jornal "O Estado de S.Paulo".
A conclusão não foi ao acaso. Deu-se em conversa com outros jornalistas experientes e especializados em informação na era digital, durante o NAB Show, em Las Vegas. O motivo, segundo aponta o texto, é a incapacidade do jornal em competir com a rapidez do rádio, TV e internet. Tornaria-se redundante, portanto. Segundo escreve Ethevaldo, o grupo imagina ser possível que, em 2015, boa parte dos jornais já tenha migrado para a Internet.
Até 2030, a expectativa é que o impresso mude seu papel na mídia,antes de desaparecer. Não será necessariamente um meio de massa, mas poderá ser consumido por segmentos especializados. Apesar do contexto, o jornalista lembra que não será a Internet responsável pela morte do jornal, "embora deva impor-lhe reformulações profundas".
O jornal em 2020
As mudanças apontadas tomam por base o espelho da Web. A principal delas é passar de produto físico a virtual, de acordo com o jornalista. Até a publicidade foi listada. A previsão é de que os anúncios saiam da tradicionalidade e assemelhem-se mais com os modelos de pagamento sob visualização dos leitores, ou seja, links patrocinados. Mobilidade e colaboração entre leitor e jornalistas, ao estilo Wikipedia, também foram listados. Do ponto de vista do conteúdo, a dica é evoluir do foco predominantemente noticioso e partir para análises mais complexas.
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28 de abr. de 2008
20 de fev. de 2008
Jornais sofrem com a falta de publicidade nos EUA
Os jornais norte-americanos estão passando por um mau momento. O auge da imprensa online e a crise imobiliárias estão fazendo com os anunciantes saiam da tradicional mídia impressa, deixando os periódicos sem sua principal fonte de receitas.
A conseqüência imediata é a demissão de centenas de jornalistas da redações dos principais diários. Agora, foi a vez do The New York Times, que decidiu reduzir em 7,5% o número de funcionários.
A editora responsável pela publicação, obteve receitas publicitárias em seus diários 6,1% menores do que no ano anteiror. A queda mais importante, porém, está no setor como um todo, que sofreu uma retração da ordem de 7%. Este é o pior momento vivido pelos diários norte-americanos desde 2001, cujas receitas depedem 80% do investimento dos anunciantes.
O segundo grupo jornalístico do país, o Tribune, também dá sinais de enfraquecimento, anunciando a saída de 250 jornalistas das redações do Chicago Tribune e do Los Angeles Times.Já o USA Today cortou 8,8% de seu plantel através de um programa de demissões voluntárias.
Por um outro prisma, a queda do setor também mostrou reflexos importantes na Bolsa de Valores.
Em 2002, as ações do The New York Times, por exemplo, estavam cotadas em US$ 52 enquanto, em janeiro desta ano, eram comercializadas por apenas US$ 15.
A conseqüência imediata é a demissão de centenas de jornalistas da redações dos principais diários. Agora, foi a vez do The New York Times, que decidiu reduzir em 7,5% o número de funcionários.
A editora responsável pela publicação, obteve receitas publicitárias em seus diários 6,1% menores do que no ano anteiror. A queda mais importante, porém, está no setor como um todo, que sofreu uma retração da ordem de 7%. Este é o pior momento vivido pelos diários norte-americanos desde 2001, cujas receitas depedem 80% do investimento dos anunciantes.
O segundo grupo jornalístico do país, o Tribune, também dá sinais de enfraquecimento, anunciando a saída de 250 jornalistas das redações do Chicago Tribune e do Los Angeles Times.Já o USA Today cortou 8,8% de seu plantel através de um programa de demissões voluntárias.
Por um outro prisma, a queda do setor também mostrou reflexos importantes na Bolsa de Valores.
Em 2002, as ações do The New York Times, por exemplo, estavam cotadas em US$ 52 enquanto, em janeiro desta ano, eram comercializadas por apenas US$ 15.
21 de nov. de 2007
Festival de Cinema de Brasília acontece nos dias 26 e 27
Os cursos de Cinema e Mídias Digitais, Jornalismo e Publicidade do Instituto de Educação Superior de Brasília (Iesb) promovem nos dias 26 e 27, dentro da programação do 40º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, o seminário "O Profissional de Cinema do Futuro". A idéia é discutir as estratégias de produção, distribuição e exibição para o cinema brasileiro. Para isso, os organizadores chamaram profissionais dessas áreas, entre eles Paulo Borelli da O2 Filmes, Leo Monteiro de Barros da Conspiração Filmes e José Carlos Oliveira da Warner.
Com a retomada da produção de cinema nacional de forma mais forte no fim dos anos 90, as produções brasileiras ganharam as telas e produtos que já haviam conquistado o público da TV como a série "A Grande Família" ganharam a telona e levaram ao cinema um público de mais de um milhão de pessoas nas primeiras semanas. A mais recente produção brasileira que conquistou o gosto do público e gerou polêmica pela venda de um DVD pirata antes mesmo do lançamento no Cinema, o filme "Tropa de Elite", é um bom exemplo de que as produções brasileiras caíram no gosto do brasileiro. Para especialistas da área, chegou o momento do Brasil ocupar um espaço que até então vinha sendo ocupado predominantemente pelas grandes produções dos Estados Unidos.
O objetivo do seminário do Iesb é justamente discutir as formas de estímulo ao conteúdo nacional, que objetivos os profissionais de cinema devem perseguir para que a produção brasileira conquiste uma maior penetração no mercado nacional e também internacional. O debate também deverá discutir as novas mídias que a cada dia ocupam mais o mercado. O 40º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro começa nesta terça-feira, 20, e vai até o próximo dia 27 deste mês. O seminário promovido pelo Iesb ocorrerá nos dias 26 e 27 a partir das 15 horas no Hotel Nacional, em Brasília.
Fonte: MM Online
Com a retomada da produção de cinema nacional de forma mais forte no fim dos anos 90, as produções brasileiras ganharam as telas e produtos que já haviam conquistado o público da TV como a série "A Grande Família" ganharam a telona e levaram ao cinema um público de mais de um milhão de pessoas nas primeiras semanas. A mais recente produção brasileira que conquistou o gosto do público e gerou polêmica pela venda de um DVD pirata antes mesmo do lançamento no Cinema, o filme "Tropa de Elite", é um bom exemplo de que as produções brasileiras caíram no gosto do brasileiro. Para especialistas da área, chegou o momento do Brasil ocupar um espaço que até então vinha sendo ocupado predominantemente pelas grandes produções dos Estados Unidos.
O objetivo do seminário do Iesb é justamente discutir as formas de estímulo ao conteúdo nacional, que objetivos os profissionais de cinema devem perseguir para que a produção brasileira conquiste uma maior penetração no mercado nacional e também internacional. O debate também deverá discutir as novas mídias que a cada dia ocupam mais o mercado. O 40º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro começa nesta terça-feira, 20, e vai até o próximo dia 27 deste mês. O seminário promovido pelo Iesb ocorrerá nos dias 26 e 27 a partir das 15 horas no Hotel Nacional, em Brasília.
Fonte: MM Online
12 de nov. de 2007
Memorial da América Latina recebe o I Salão do Jornalista Escritor
Entre os próximos dias 14 e 18, o Memorial da América Latina de São Paulo será a sede do Salão Nacional do Jornalista Escritor. Em sua primeira edição, o evento é parte da programação do centenário da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), comemorado em abril de 2008.
Durante cinco dias serão expostas obras escritas por jornalistas nacionais e internacionais e serão realizados debates e painéis com profissionais da imprensa a respeito de como a interligação entre jornalismo e literatura pode ser feita, a fim de se obter um conteúdo informativo de qualidade.
Além dessa programação, o espaço contará também com uma "feira" de venda de livros e sessões de autógrafos nos lançamentos de obras de autores do meio jornalístico. O Salão Nacional do Jornalista Escritor terá entrada franca e será aberto, oficialmente, as 17h do dia 14. Nos demais dias, as atividades acontecerão entre os horários de 11h e 22h.
Fonte: MM Online
Durante cinco dias serão expostas obras escritas por jornalistas nacionais e internacionais e serão realizados debates e painéis com profissionais da imprensa a respeito de como a interligação entre jornalismo e literatura pode ser feita, a fim de se obter um conteúdo informativo de qualidade.
Além dessa programação, o espaço contará também com uma "feira" de venda de livros e sessões de autógrafos nos lançamentos de obras de autores do meio jornalístico. O Salão Nacional do Jornalista Escritor terá entrada franca e será aberto, oficialmente, as 17h do dia 14. Nos demais dias, as atividades acontecerão entre os horários de 11h e 22h.
Fonte: MM Online
24 de out. de 2007
Empresas apóiam Prêmio Vladimir Herzog
Acontece na próxima quinta-feira, 25, a entrega do XXIX Prêmio Jornalístico Vladimir Herzog e do III Prêmio Vladimir Herzog de Novos Talentos do Jornalismo. Alcoa, Home Doctor, Petrobras e Oi são as empresas patrocinadoras. O prêmio conta ainda com o apoio de Odebrecht, SulAmérica e Coca-Cola. A cerimônia será no Teatro Sérgio Cardoso, em São Paulo. 271 trabalhos disputam a 29ª edição da premiação em nove categorias: jornal, revista, livro-reportagem, internet, arte, fotografia, rádio, reportagem de TV e documentário de TV.
Fonte: MM Online
Fonte: MM Online
18 de out. de 2007
Versão itinerante do Curso Abril de Jornalismo acontece na USP
A terceira edição da Semana Plug - versão pocket e itinerante do Curso Abril de Jornalismo - contará com palestras que abordarão principalmente o design de revistas. O evento será realizado de 22 a 26 de outubro, das 17h às 19h, no anfiteatro da Faculdade de Arquitetura de Urbanismo da USP, em São Paulo. Para ministrar as palestras, foram convidados Alexandre Ferreira, diretor de arte da Playboy; Peter Fassbender, diretor do Centro de Estilo da Fiat; Crystian Cruz, typedesigner e diretor de arte da Info; Carlos Grassetti, diretor de arte da diretoria secretaria editorial da Abril e Luiz Iria, editor de Infografia da Editora Abril.
Apenas alunos da FAU e da ECA podem participar do evento. As inscrições devem ser feitas pelo e-mail cursoabril@abril.com.br, com o assunto Semana Plug. No texto devem contar o nome do candidato, o curso o qual está matriculado e o período.
Fonte: Adnews
Apenas alunos da FAU e da ECA podem participar do evento. As inscrições devem ser feitas pelo e-mail cursoabril@abril.com.br, com o assunto Semana Plug. No texto devem contar o nome do candidato, o curso o qual está matriculado e o período.
Fonte: Adnews
11 de set. de 2007
"JN" cobra R$ 328 mil por 30 segundos de publicidade
As TVs abertas lideram com folga o ranking de reajustes comerciais. Enquanto a inflação contabilizada pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) entre os meses de janeiro e setembro é de 2,8%, a Record, líder absoluta no reajuste, acumula 31,24% no ano. O número representa quase doze vezes o índice do IPCA. Se consideradas as cinco principais redes, o SBT ocupa a última posição com 6,8%. O hábito das empresas de mídia é reajustar tabelas em média duas vezes ao ano, em ritmo das mudanças promovidas pela Rede Globo. A líder em audiência ostenta o posto de mídia mais cara para se anunciar. Inserção de 30 segundos no break do Jornal Nacional sai pelo preço de R$ 328 mil. A novela das 21 horas cobra cerca de R$ 324 mil, seguida do Fantástico com R$ 296 mil.
Fonte: Adnews
Fonte: Adnews
22 de ago. de 2007
Curso Abril de Jornalismo abre inscrições
O Curso Abril de Jornalismo, programa de treinamento editorial para recém-formados de todo o País, está com inscrições abertas. Além concorridas vagas para jornalistas, designers, fotógrafos, profissionais de rádio e TV e multimeios, a grande novidade desta edição fica por conta dos cineastas. Os interessados em participar do processo seletivo podem se inscrever pelo site www.cursoabril.com.br até o dia 27 de setembro.
A seleção do 25º. Curso Abril de Jornalismo é realizada em duas etapas. Na primeira, os textos enviados por todos os candidatos terão avaliação segundo critérios de correção ortográfica, clareza, concisão e estilo. Os trabalhos de fotografia, design, rádio, TV, cinema e multimeios passarão por análise da qualidade técnica e criatividade. Para a segunda etapa, os candidatos selecionados serão avisados por telefone e convidados para uma entrevista pessoal com profissionais da Editora Abril, em São Paulo e em outras capitais do País.
O curso ocorrerá entre 21 de janeiro e 20 de fevereiro de 2008. Os 50 alunos selecionados irão assistir palestras, participar de workshops e, com orientação dos profissionais da Editora Abril, produzir conteúdo jornalístico. Outro destaque do programa é a realização de bate-papos informais com conhecidos nomes do jornalismo brasileiro.
Fonte: Adnews
A seleção do 25º. Curso Abril de Jornalismo é realizada em duas etapas. Na primeira, os textos enviados por todos os candidatos terão avaliação segundo critérios de correção ortográfica, clareza, concisão e estilo. Os trabalhos de fotografia, design, rádio, TV, cinema e multimeios passarão por análise da qualidade técnica e criatividade. Para a segunda etapa, os candidatos selecionados serão avisados por telefone e convidados para uma entrevista pessoal com profissionais da Editora Abril, em São Paulo e em outras capitais do País.
O curso ocorrerá entre 21 de janeiro e 20 de fevereiro de 2008. Os 50 alunos selecionados irão assistir palestras, participar de workshops e, com orientação dos profissionais da Editora Abril, produzir conteúdo jornalístico. Outro destaque do programa é a realização de bate-papos informais com conhecidos nomes do jornalismo brasileiro.
Fonte: Adnews
5 de mar. de 2007
Efeito Internet
Washington Post quer que seus jornalistas escrevam menos
O editor executivo Len Downie distribuiu memorando a sua redaçao sugerindo tamanhos para os diferentes tipos de materia - desde um resumo quando o assunto for um evento de pequeno porte até uma reportagem investigativa que pode chegar a 200 cms de texto. Justifica - "Temos confundido tamanho com importância". E constata - "Frequentemente o resultado tem sido materias que os leitores nao querem ler até o fim".
O editor executivo Len Downie distribuiu memorando a sua redaçao sugerindo tamanhos para os diferentes tipos de materia - desde um resumo quando o assunto for um evento de pequeno porte até uma reportagem investigativa que pode chegar a 200 cms de texto. Justifica - "Temos confundido tamanho com importância". E constata - "Frequentemente o resultado tem sido materias que os leitores nao querem ler até o fim".
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