8 de out. de 2008
Internet pela tomada é mais barata e pode chegar a 200mps
A exploração do serviço já foi aprovada em consulta pública pela Anatel (Agência NAcional de Telecomunicações) e a novidade vai trazer acesso mais rápido, barato e simples. No Brasil, a energia elétrica alcança 95% das residências, sinal de que a web caminha para um salto significativo.
Não é necessário infra-estrutura. Imagine que de qualquer lugar, o consumidor de informação terá acesso ao digital. Para garantir a conexão, basta ter fio e tomada.
Há dois tipos de internet pela rede elétrica: a PLC (Power Line Comunications), que permite tipos variados de banda, e o BPL (Broadband over Power Lines), conhecida como banda larga. A velocidade da conexão pode alcançar 200 Mbps, número muito superior aos padrões brasileiros, segundo os quais as velocidade mais rápidas não passam 30 Mbps.
As empresas Panasonic e Eletropaulo já anunciaram testes da nova tecnologia.
Fonte: Adnews
1 de out. de 2008
Anatel não pretende regular acesso à Web pela rede elétrica
A informação foi dada por Plínio de Aguiar Júnior, conselheiro da Anatel, ao participar do seminário Concentração & Concorrência.
A agência colocou o assunto em consulta pública por 30 dias, período encerrado nesta terça-feira. Foram recebidas 445 contribuições, que serão agora analisadas pela área técnica da agência e depois pelo conselho diretor.
O uso da infra-estrutura de rede elétrica para a conexão à Internet é conhecida no setor pela sigla PLC, de "power line communication". O modelo já foi alvo de testes em várias regiões do Brasil como uma opção em áreas onde outro tipo de tecnologia não esteja disponível.
Como explicou o conselheiro aos jornalistas, a consulta "é uma parte mais técnica, mais ligada à certificação dos sistemas para homologação da Anatel". A agência quer assegurar o bom uso do espectro e a eliminação de interferências.
Segundo ele, a opção de acesso à Internet pela rede elétrica "começa a ficar viável", mas a agência "não vai regular o modelo de negócios".
De acordo com Aguiar, "qualquer um vai poder fazer", bastando pedir uma licença de telefonia fixa ou de comunicação multimídia.
Fonte: Reuters