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27 de mar. de 2007

Nova mídia no pedaço

A Bus TV, que já existe em Portugal e em outros países da Europa e agora começa a rolar em São Paulo, é uma TV criada para ser assistida por passageiros dos ônibus que circulam pela cidade.

Já foram produzidos, por aqui, 17 programas e duas linhas de coletivos circulam exibindo as atrações. São 91 ônibus, hoje, mas até o final do ano serão 500.

O Laika Estúdio, dos fotógrafos Alexandre Ermel, Fernanda Tricoli, Rafael Assef e Willy Biondani, acaba de participar da programação da BusTV, à qual enviou um clipe de dois minutos, reunindo fotos dos quatro.

A exibição, nos ônibus, acontece em painéis LCD de 21’ e tem qualidade broadcast. São dois monitores por ônibus, distribuídos em lugares estratégicos: na frente, à direita do motorista, e na altura do cobrador, no fundo.

A programação é gravada em cards de 2 giga, que 'loopam' de hora em hora.

A Bus TV é uma patente de Portugal.

Os temas exibidos são relacionados à ecologia, meio ambiente, desenvolvimento sustentável, turismo, educação, cidadania, direitos do consumidor, economia doméstica, saúde, intervenções artísticas, curtas-metragens, esportes radicais, e reportagens especiais, com pessoas que se destacam por ações sociais.

19 de mar. de 2007

Vendas crescem e Brasil é 3º mercado de PCs no mundo

Pesquisa da IDC Brasil informa que foram vendidos 7.046.000 computadores no Brasil em 2006, entre desktops e notebooks, um crescimento de 28,2% sobre as vendas de 2005. Os dados mostram que o Brasil é o terceiro maior mercado de PCs (desktops) no mundo, ficando atrás apenas dos Estados Unidos e da China e na frente de países como Japão, Rússia e Índia. As vendas de notebooks cresceram 96,4%, graças, principalmente, à queda dos preços e às facilidades de financiamento.


Mesmo assim, diz a IDC, os notebooks ainda ocupam pequena parcela no universo dos PCs - 7,7%. "Foi interessante verificar que o notebook, antes um produto considerado de elite e corporativo, já virou commodity, podendo ser encontrado am qualquer loja de varejo. No ano passado, o notebook foi o escolhido nas compras do segundo micro, seja pela questão de mobilidade como de funcionalidade, espaço, etc", diz Reinaldo Sakis, analista sênior de PCs e Monitores da IDC Brasil. Do total de máquinas vendidas em 2006, 6.506.000 são desktops e 540 mil são notebooks.

Mercado cinza
O mercado cinza (computadores ilegais) continua em curva descendente. Este mercado ilegal chegou, em 2004, a 76%. Caiu pra 69% em 2005 e, em 2006 diminuiu ainda mais, chegando à marca de 50,8%. "O aumento de fabricantes locais, a estabilidade da moeda, os incentivos ficais e a facilidade no financiamento são os principais motivos para esta queda. Obviamente, uma ação mais expressiva da polícia federal nas fronteiras inibindo a importação ilegal também teve sua importância", diz Sakis. A diversidade de marcas disponíveis no mercado e a ampla variedade de formas de pagamento também têm importância na queda da participação do mercado cinza no País.

Fonte: Terra

14 de mar. de 2007

A Cauda Longa: do Mercado de Massa para o Mercado de Nicho

O que acontecerá quando tudo no mundo se tornar disponível para todos?

Quando o valor conjunto de todos os milhões de itens que talvez vendam apenas uns poucos exemplares for igual ou maior do que o dos poucos itens que vendem milhões cada um?

Quando um grupo de crianças sem intenção de lucro for capaz de gravar uma canção ou produzir um vídeo, distribuindo-os pelos mesmos meios eletrônicos explorados pelas mais poderosas empresas de grande porte?

Chris Anderson, editor-chefe da revista Wired, explorou pela primeira vez o fenômeno da Cauda Longa em um artigo que se tornou um dos mais influentes ensaios sobre negócios de nosso tempo. Usando o mundo dos filmes, dos livros e das músicas, mostrou que a Internet deu origem a um novo universo, em que a receita total de uma multidão de produtos de nicho, com baixos volumes de vendas, é igual à receita total dos poucos grandes sucessos.

Então, cunhou o termo. Cauda Longa, para descrever essa situação, o qual, desde então, tem sido citado com destaque pela alta gerência das empresas e pelos meios de comunicação em todo o mundo.

Embora ainda estejamos obcecados pelos sucessos do momento, escreve Anderson, esses hits já não são mais a força econômica de outrora. Mas, para onde estão debandando aqueles consumidores volúveis, que corriam atrás do efêmero. Em vez de avançarem como manada numa única direção, eles agora se dispersam ao sabor dos ventos, à medida que o mercado se fragmenta em inúmeros nichos.

Agora, neste livro tão esperado, Anderson mostra como chegamos a esse ponto e revela as enormes oportunidades daí decorrentes: para novos produtores, para novos agregadores e para novos formadores de preferências. Ele também analisa a economia da reputação; o fim dos estoques; o efeito Wal-Mart; o poder da produção colaborativa e a ascensão de uma grande cultura paralela.