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26 de ago. de 2008

Caia na rede social

Dá para usar sites de relacionamento como o LinkedIn e o Facebook para conhecer fornecedores e conquistar novos clientes. Saiba como



Quando o assunto é rede social, não há quem não se lembre do Orkut. Não é para menos. Hoje, cerca de 20 milhões de internautas brasileiros entram nesse site de relacionamento para deixar recados, reencontrar amigos e participar de comunidades, inclusive aquelas onde os internautas expressam suas opiniões sobre produtos e serviços. Usadas a princípio para o lazer, as redes sociais começam aos poucos a discutir assuntos mais sérios. Há sites de relacionamento que apostam numa proposta diferente e servem de interface para a conversa entre empresário e fornecedor, parceiros e clientes. Ou até mesmo prospectar novos profissionais. 'As redes sociais servem como um instrumento muito positivo para interagir com seus contatos. Em alguns casos, é possível criar ações de marketing específicas para esse público', afirma Marcelo Sant'Iago, diretor de novos negócios da MídiaClick, agência especializada em marketing digital.

É o que costuma fazer Fábio Seixas, dono da Camiseteria.com, loja virtual de camisetas. A empresa conta com uma comunidade no Orkut com 2.900 internautas e participa da rede social Twitter, cuja troca de mensagens se dá pela internet e também por torpedos telefônicos, com mais de 2.200 seguidores, como são chamados os cadastrados do Twitter. Seixas afirma que essas ferramentas são úteis para ouvir o que os clientes desejam, encontrar designers para estampas de camisetas e divulgar promoções. 'Em alguns casos, fazemos promoções para os seguidores do Twitter e, com certeza, isso se reverte em vendas', afirma ele.

A seguir, conheça alguns desses sites que permitem que você entre na era das redes sociais. 'Na maioria dos casos, vale sempre pedir permissão aos seus clientes para convidá-los a participar da comunidade. Depois disso, é só aproveitar esse canal aberto de comunicação', afirma Seixas, da Camiseteria.com.

>>>Emprelink
www.emprelink.com.br
CARACTERÍSTICAS: ao se cadastrar, cada empresa cria a sua página e pode colocar vários funcionários para fazer o papel de interlocutor com parceiros, fornecedores e seus contatos em uma rede de, atualmente, cerca de 450 empresas. As empresas podem receber notas que atestem sua competência no mercado pelos integrantes da sua rede. Além disso, pode criar ou participar de comunidades on-line para troca de experiência e solução de dúvidas. Há ainda a possibilidade de se cadastrar para vender produtos, mas não há transação pela rede.
PREÇO: há três categorias: o básico (gratuito), o premium (R$ 148 ao ano) e o gold (R$ 268 ao ano). Quem paga mais aparece no topo da lista quando um interessado faz uma pesquisa.


>>>Facebook
www.facebook.com
CARACTERÍSTICAS: é uma das redes sociais que mais crescem. Segundo informações da ComScore, o Facebook tem em média 125 milhões de acessos no mês, contra 115 milhões do MySpace (a rede concorrente). No Brasil, a participação do Facebook ainda é pequena, com cerca de 130.000 usuários contra 27 milhões do Orkut, do Google. Você se cadastra como pessoa física, mas o site tem uma área dedicada a negócios. Ali dá para fazer enquetes junto à comunidade ou para mandar mensagens específicas, divididas por sexo, idade, etc. O Facebook permite receber retorno direto de seus clientes quanto a serviços ou produtos. O site gera estatísticas completas de audiência na página da empresa.
PREÇO: gratuito.


>>>KickStart
http://kickstart.yahoo.com
CARACTERÍSTICAS: a nova rede do Yahoo! é uma opção para as empresas que procuram estudantes e recém-formados para integrar suas equipes. Eles entram no site e cada um monta o seu perfil, formando um grande banco de currículo. O mecanismo utilizado por esta rede é o de indicações, já que interliga estudantes por instituições de ensino e preferências de empresas. Assim, se um estudante faz o seu perfil e diz ser aluno de uma determinada faculdade, um professor da instituição valida a informação. Como é uma rede nova, conta com poucos brasileiros inscritos.
PREÇO: gratuito.


>>>LinkedIn
www.linkedin.com
CARACTERÍSTICAS: é uma das redes profissionais mais famosas existentes na internet. Em inglês, cria uma conexão entre profissionais de diversos ramos de atividade. Em geral, é usado como um canal para promover trabalhos autônomos ou contratar profissionais com experiência no mercado. Ao criar a página, o usuário coloca uma espécie de currículo com fotos, links para alguns de seus trabalhos e também uma lista de competências. No caso do empresário, dá para explicar o que a empresa faz, quais são seus produtos, qual é o perfil do funcionário, entre outras características. Há um mecanismo de inclusão de vagas de trabalho. No entanto, paga-se cerca de R$ 400 por anúncio publicado na rede.
PREÇO: gratuito.

>>>Twitter
www.twitter.com
CARACTERÍSTICAS: é uma rede social bem diferente das tradicionais. Você cria uma página pessoal ou para a sua empresa. A partir daí, monta sua rede de relacionamentos anexando perfis. Ao contrário das outras redes sociais, como o Orkut e o Facebook, o Twitter não cria comunidades nem exige a aprovação de amizades. Assim, se você anexar uma pessoa que pode ser um potencial cliente, não precisará do seu ok para mandar-lhe mensagens. Quando você escrever um texto, ele aparecerá na sua página, na de todos os seus seguidores e também nos celulares daqueles que cadastraram seus números para recebimento de torpedos. As mensagens são concisas. A idéia é misturar informações curtas, como em textos de celular, pensamentos diversos, como em blogs, e até uma dose de bate-papo, como em mensageiros instantâneos tipo Messenger. Você segue diversos usuários e é seguido por eles. Pode ser usado na divulgação de novos produtos, em ofertas de preço e até para conhecer parceiros e fornecedores.
PREÇO: gratuito.

>>>Via 6
www.via6.com.br
CARACTERÍSTICAS: comparado a uma versão nacional do LinkedIn, o site conta com mais de 260.000 usuários e cerca de 42.000 empresas, que se espalham por mais de 6.000 comunidades. O portal agrupa os usuários com interesses compatíveis para estimular o relacionamento entre eles. Se o seu negócio é vender flores, pode entrar para uma comunidade de eventos, por exemplo. Mas você não fecha negócios via internet. Cada empresa possui um perfil com informações e responsáveis pelos grupos, que podem ser contatados diretamente a partir de seus perfis.
PREÇO: gratuito.

>>>Xing
www.xing.com
CARACTERÍSTICAS: concorrente direto do LinkedIn, o site oferece dois modelos de cadastro, um básico e outro pago via mensalidade (que dá direito a áreas específicas do site e a recursos como busca de profissionais por qualificação, por exemplo). Além das comunidades, que integram profissionais de diversos setores e empresários, o site possui uma área de transações comerciais. Mediante o pagamento de uma tarifa, permite anunciar vagas de emprego e encontrar profissionais de diferentes especificações.
PREÇO: categoria básico (gratuito) e pacote a partir de R$ 150 por ano.


Fonte: Pequenas Empresas, Grandes Negócios

5 de ago. de 2008

Para que serve o profissional de usabilidade

Muitas vezes há uma distância enorme entre quem cria um produto e quem realmente o utilizará. Da mesma forma, quem desenvolve um site acredita que os usuários agirão como ele pensa, o que pode não acontecer. Desenvolvedores de sistemas não prevêem ações dos usuários, que acabam cometendo erros e até perdendo dados. Já as indústrias criam produtos que inadvertidamente aumentam o estresse dos usuários, gerando insatisfação com a marca e com a empresa.

É nesse cenário que entra o profissional de Usabilidade, cujo trabalho tem avançado rapidamente para uma carreira sólida nos Estados Unidos, justamente porque faz a ponte entre quem cria e quem usa o produto. Para funcionar de verdade, um produto ou serviço tem de ser fácil de usar no dia-a-dia.

A demanda por profissionais de usabilidade vem crescendo no Brasil, principalmente entre as grandes empresas, que buscam consultorias em Usabilidade para melhorar seus sites. Em algumas poucas companhias já é possível encontrar um especialista nas equipes de internet.

Há também alguns cursos de pós-graduação em Usabilidade, como o da PUC-RJ e o da UFRGS, e também cursos rápidos sobre o tema, alguns online. Muitas empresas preferem optar por cursos de Usabilidade in company para suas equipes internas de internet e marketing.

Apesar de ainda ser um assunto novo no País, já existem especialistas em Usabilidade experientes, que atuam nesse mercado como pioneiros há quase uma década, que estudaram o assunto nos Estados Unidos, onde tudo começou, e que vêm trabalhando para empresas de segmentos variados desde 2000.

O interesse das empresas cresceu bastante nos últimos dois anos por uma razão bem direta: investir em usabilidade aumenta as vendas, melhora as taxas de conversão dos sites e dá retorno certo, sem falar nos benefícios para a imagem da empresa.

Estudos realizados pelo Nielsen Norman Group mostram que, na média, os sites de comércio eletrônico dobram as vendas quando atendem às regras da usabilidade. Mesmo os sites que não vendem online podem dobrar as taxas de conversão para suas metas de negócio, como conquistar potenciais novos compradores ou atrair novos assinantes para suas newsletters.

26 de nov. de 2007

Chevrolet | El camino se hace

A McCann-Erickson aproveitou uma cena registrada no início do mês em Bogotá, na Colômbia, naquela que consideram a pior tempestade da história da cidade, para veicular um comercial de oportunidade para Chevrolet. O filme é para a pick-up Luv Dmax, que protagonizou o momento impressionante.



Fonte: Brainstorm #9

22 de nov. de 2007

Senac promove palestra sobre estratégias de Comércio Exterior

Hoje, 22, o Senac de São Paulo promoverá a palestra Trader em Comércio Exterior. Voltada aos profissionais das áreas de administração e negócios, a apresentação pretende abordar as estratégias necessárias para se conseguir um diferencial no contexto competitivo do mercado.

A palestra será ministrada pelo gerente de marcado internacional da Cia Nitro Química (Grupo Votorantim), Sergio Pereira e José Manuel Meireles, doutor em administração e comércio exterior pela Universidade de Extremadura, na Espanha. A participação na palestra é gratuita e as inscrições podem ser feitas no próprio site do Senac.

Fonte: MM Online

21 de nov. de 2007

A alma das empresas

A competitividade é um reflexo que ganha cada vez mais força no mundo globalizado. Essa tem sido a principal razão de as empresas buscarem profissionais que se comprometam com o negócio e, conseqüentemente, dêem o melhor de suas competências. No entanto, transformar esse desejo em realidade não é fácil. Se assim o fosse, a motivação não seria um tema tão relevante e, ao mesmo tempo, preocupante para o meio corporativo. Afinal, por que isso ocorre, apesar de tantos programas e ações motivacionais serem considerados prioridade por quem comanda as companhias? O problema dessa questão pode não estar apenas relacionado em quanto se gasta na motivação dos profissionais, mas sim de que forma essas ações são elaboradas, colocadas em prática e em quais indicadores ou fatores corporativos elas atuam.

Segundo Raquel Kussama, consultora, especialista em desenvolvimento organizacional e formação de equipe, a resposta pode estar ligada diretamente à atenção que foi ou não dada à alma da empresa. Trocando em miúdos, quando se esquece de cuidar dos valores pertinentes às pessoas, a organização deixa de ter um ambiente harmônico e saudável. “Acredito que as organizações vão se estruturar e, depois, os profissionais que estiverem sem essa competência, estarão automaticamente eliminados do mercado de trabalho, da mesma forma que vemos hoje a exclusão para competência técnica, comportamental e emocional”, afirma Raquel Kussama.

Fonte: e-Learning Brasil

6 de nov. de 2007

Indivíduos mais poderosos, graças à tecnologia

Inovações tecnológicas, competidores de todos os tamanhos e de todos os lugares, incerteza nos mercados. Estes são alguns dos desafios que os líderes globais enfrentam hoje, de acordo com Stephen Rhinesmith, sócio da Mercer Delta Executive Learning Center, em palestra de abertura da 10ª edição do Fórum de RH para a América Latina, organizado pela Mercer Human Resource Consulting.

Ao analisar a conjuntura empresarial atual, Rhinesmith - do alto dos seus mais de 40 anos de experiência em lidar com líderes globais – e não apenas corporativos: também foi alto funcionário do governo dos Estados Unidos na década de 80 - distingue o processo de globalização em três fases. A primeira envolveu países; a segunda, companhias; e a terceira onda da globalização agora impulsiona indivíduos para o mercado global.

Com esse cenário a vista, agora indivíduos são mais poderosos que antes – graças à tecnologia. Softwares gratuitos podem ser desenvolvidos por centenas de programadores em todo o planeta, o que possibilita custos de entrada bem menores para novas empresas que, principalmente baseadas na Internet, se podem expandir globalmente a um custo bem menor que o das organizações tradicionais. E isso é apenas um exemplo de como a tecnologia fortalece o indivíduo.

Assim, quais são os atributos que o líder global (tanto aquele que já era um, como os novos que surgem) devem ter para sobreviver e prosperar em um mundo onde, cada vez mais, a única certeza que se tem é a de que o grau de incerteza se elevará?

Coração, mente e coragem. Para Rhinesmith, a combinação destes três elementos fará o líder ter sucesso neste ambiente empresarial. O novo líder precisa ouvir mais do que falar; construir relacionamentos sólidos, não apenas entre seus diretores, mas com toda a empresa; precisa, ainda, ter a coragem de tomar decisões arriscadas, que vão contra o senso comum (e até mesmo contra a dos seus colaboradores, porém sem criar celeumas); e precisa ter uma visão clara do negócio para conduzi-lo aos objetivos.

Na visão de Rhinesmith, apenas líderes que possuem inteligência emocional, abraçam a diversidade cultural e têm valores claros e a coragem para tomar decisões corretas, em um mundo cada vez mais paradoxal, podem conduzir suas organizações a se tornarem multidimensionais, em vez de unidimensionais – que privilegiam apenas a estratégia, recursos analíticos e lidam com a complexidade, mas não a controlam.

Desenvolver seus recursos humanos, conduzir a organização para a inovação e gerenciar a complexidade dos negócios globais: eis os principais requisitos do novo líder e da nova organização, nesta terceira onda da globalização.

Via e-mail

26 de out. de 2007

Maximize-se

Uma tendência internacional que está ganhando muita força no Brasil, principalmente no mercado de Tecnologia da Informação (TI), é a maximização de resultados. Ao longo do tempo, o mais provável é que o processo de maximização supere a "corrida" pela redução de custos, atualmente encarada pelas corporações como a principal meta dos negócios.
Em virtude da forte concorrência e das pressões do mercado, as empresas estão focadas na redução - seja com gastos, processos, gerenciamento, estrutura ou serviços. Conseqüentemente, o planejamento - item primordial para alcançar o sucesso - é fator fundamental para obter melhores resultados, uma vez que estes dois itens encontram-se diretamente relacionados.

Diante deste cenário, podemos dizer que a expressão "De um limão se faz uma limonada" nunca foi tão necessária. Mas como é possível obter uma boa "limonada" como resultado dessa complexa cadeia produtiva?

A receita para que o resultado seja uma boa "limonada" é seguir os rumos da maximização, por meio da coleta da maior quantidade de informações. Desta forma, é possível tomar decisões críticas e estratégicas com sucesso. Ao trabalhar com a informação aliada ao planejamento, a empresa não terá porque temer o desconhecido e, mais do que isso, conseguirá detectar melhor as suas necessidades e saberá o momento ideal para adquirir soluções e tecnologias inovadoras, alinhando suas estratégias ao plano de crescimento.
Uma das melhores formas de promover este alinhamento em um ambiente corporativo é utilizar o planejamento estratégico - que pode ser de curto, médio ou longo prazo - fazendo com que informações se transformem em inteligência de negócios. Por meio de alta performance dos colaboradores e constantes inovações tecnológicas, além da implementação de novos procedimentos, normas e tendências, é possível se adaptar a mercados em contínua mudança, de modo que os princípios, habilidades e recursos não sejam prejudicados.

Por sua vez, aplicar o conceito de maximização significa, em primeiro lugar, identificar os possíveis riscos e pressões para definir objetivos específicos, tangíveis e mensuráveis, que sejam bem claros para todas as partes envolvidas. A partir daí, é necessário elaborar um plano de ação que permita visualizar de que forma cada decisão vai impactar no resultado final dos negócios.

Se todas as etapas do planejamento forem bem executadas, com foco nos resultados e utilização dos recursos adequados, a vitória será alcançada naturalmente, com o máximo de benefícios e a solidificação da estrutura de negócios da corporação. Tudo isso sem deixar de lado a redução de custos!

E assim estará pronta uma ótima "limonada"...

Fonte: Adnews

25 de out. de 2007

Executivos já recusam ofertas de emprego de empresas sem compromisso social, avisam headhunters

Talvez você conte com os dedos de uma mão só o número de conhecidos seus que disseram ‘não’ a uma proposta de emprego. Ou talvez não conheça nenhum. Mas, segundo headhunters, essa prática tem se tornado comum de tempos para cá. Cada vez mais pessoas estão preocupadas não somente com o que suas empresas produzem, efetivamente, mas também com os valores que elas transmitem para funcionários e a comunidade local.

Essa inquietação está dando início a um fenômeno interessante: a recusa por propostas de trabalho a depender do nível de responsabilidade social da empresa contratante. A cobrança é ainda maior por parte de quem está atualmente empregado, de acordo com Benedito Borghi, diretor da consultoria Lopes & Borghi. Ou seja, para ‘roubar’ alguns talentos de outras companhias, também é necessário ter um currículo de atuação responsável aos olhos dos candidatos.

Segundo o diretor, o número de pessoas que recusa uma proposta de trabalho melhor, em termos de salário e benefícios, está crescendo consideravelmente, apesar de ainda ser muito baixo. A maioria, por sua vez, é formada por profissionais que ocupam cargos muito altos ou a partir da média gerência e estão empregados. “Estes executivos estão preocupados com o que a empresa faz, qual o nível de responsabilidade social, se cumprem e seguem códigos de ética bem definidos, etc.”, diz Borghi.

O headhunter conta um caso que presenciou em 2000. Na época, ele convidou um executivo para assumir a vaga de diretor-presidente de uma multinacional norte-americana. “Ele me disse que só sairia da empresa em que estava se a nova companhia tivesse algum tipo de programa de responsabilidade social implantado ou em vista”, comenta. Como esse não era o caso, o profissional preferiu negar a nova oportunidade, mesmo com os benefícios que o novo cargo oferecia.

Para consultores como Borghi, apenas uma marca forte no mercado e um nome de peso nem sempre são suficientes para atrair bons colaboradores. Eles procuram colaborar com a sociedade, se atrelando a companhias com valores sociais. “Pode parecer estranho, mas existem executivos que consideram os valores corporativos, como respeito aos empregados e integridade, requisitos muito fortes”, explica o consultor. A estranheza se dá porque em muitos casos, há vícios corporativos que ainda permeiam as vidas dos profissionais, como companhias que dão pouco valor à cultura organizacional ou não se preocupam com questões relativas à governança.

Mais seletivos

Segundo a gerente de Search da consultoria de recolocação Acalântis, Luciane Totoli, vários são os casos de entrevistados que desistem de processos seletivos por não se identificarem com a cultura da empresa ou com o perfil da liderança. Pelo que ela tem observado, os candidatos estão cada vez mais seletivos e questionadores em relação aos contratantes, apesar do grande nível de competição do mercado.

Borghi conta, entretanto que muitos profissionais se frustram com empresas que vendem uma postura, mas na prática adotam outra. O consultor alerta que não foram raras as ocasiões em que candidatos aceitaram empregos em companhias e se depararam com um ambiente e cultura organizacionais bem diferentes do que foi tratado durante a negociação. Isso já aconteceu com o diretor de tecnologia Rogério Santana: “Tentei a adaptação por cinco meses e logo após pedi demissão; mas essa foi uma das minhas experiências mais enriquecedoras”, ressalta.

Ele, que atualmente está empregado, continua buscando por novas oportunidades no mercado, porém, acredita que, atualmente, deve avaliar uma proposta de trabalho de um ponto de vista mais amplo, que ultrapasse a questão da remuneração. “É muito importante questionar itens como liberdade de atuação e criação, comprometimento com o quadro de colaboradores, oportunidades de crescimento profissional e pessoal”, diz. Outro ponto que costuma avaliar é o compromisso da empresa com a sociedade (local, nacional e mundial).

Segundo Santana, fazer parte de uma empresa que tem valores humanistas traz mais motivação para os colaboradores, independentemente do nível ocupado na hierarquia corporativa. “Significa que a companhia preocupa-se com o todo e não apenas com o negócio em si”, diz.

Se antes salário e benefícios eram as estrelas da negociação com uma empresa, hoje já não são suficientes. É hora de atentar ao que as pessoas da organização estão querendo para não perder talentos.

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Cuidar do espírito já faz parte do novo modelo de profissional

Taxa de felicidade, capital humano e ambiente humanista são termos positivos que dominam a cena das empresas hoje. A geração de profissionais dos anos 2000 ressalta a busca pelo equilíbrio espiritual, assim como a obsessão pelo trabalho marcou os workhalocis nos anos 90. Se um workaholic tinha de fingir numa entrevista que a vida lá fora não existia, o trabalho era tudo e os fins justificavam os meios, agora pega muito mal usar esse discurso, segundo a head-hunter Madalena Marques, sócia-diretora da empresa de consultoria em recursos humanos Pró-RH. “As empresas querem executivos equilibrados não só na profissão. Para ser eficiente, é preciso ser bem resolvido na vida, se não, o que ele deixou lá fora começa a interferir na criatividade e na produção.”

A turma dos chamados executivos espirituais se dedica muito ao trabalho e persegue os lucros mas não coloca os negócios acima dos próprios princípios, embora, segundo Madalena, até aceite sacrificar a felicidade uma ou outra vez.

Também ao contrário dos yuppies, esses executivos não podem ser reconhecidos por um visual, porque o que eles carregam são princípios só possíveis de serem mostrados na convivência diária com as outras pessoas. Num cenário em que qualidade de vida virou objetivo maior, há de se suspeitar que tal postura seja mais um discurso de marketing ou porta aberta para oportunistas atrás de dinheiro e fama fáceis.

“Claro que há coisas ruins”, diz Alexandre Caldini, diretor-superintendente da Unidade de Negócios e Tecnologia, da Editora Abril. “A demanda é grande e surgiram muitas ofertas. Mas as pessoas sabem separar o que é valor e o que é oportunismo. Se a atitude da pessoa não for sincera, ele mesmo se denuncia, porque tem a ver com a forma de tratar as pessoas, com atitudes, gestos, demonstrações de sentimentos.”

Caldini entrou para o mundo das palestras sobre espiritualidade no trabalho quase por acaso e vem lotando auditórios não só na sua empresa mas também em federações como a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), companhias como Credicard e Roche, colégios e até clubes. Tudo começou quando o RH da Abril o convidou para um ciclo de apresentações em que um funcionário fala para os demais sobre um tema que domine. “Como sou espírita e homem de negócios, resolvi juntar as duas coisas e montei a palestra Espiritualidade nas Organizações . Não tinha a menor idéia da aceitação, mas foi boa e, desde então, eu sou chamado para falar em vários locais.”

Ambiente insuportável

Caldini não é palestrante profissional, muito menos quer converter colegas e funcionários ao espiritismo. Ele acha que a receptividade a movimentos como o que vem ajudando a fortalecer é boa porque o ambiente de trabalho se tornou insuportável, a ponto de muitos não conseguirem sobreviver nele. “As pessoas se tocaram de que é preciso mudar, senão elas vão explodir junto com as empresas”, diz.

A palestra de Caldini trata de temas aparentemente simples mas, segundo ele, que fazem toda a diferença. Por exemplo, ele fala do poder de transformação de um elogio sincero a um colega de trabalho. “São valores, atitudes, gentilezas, a forma de tratar os pares com educação, seja um cliente, um acionista, um funcionário. Digo que um gerente não precisa ser duro, ele pode envolver e influenciar ainda mais a equipe se for meigo. Educação e respeito têm de ser praticados sempre e já foi provado que isso reflete em maior rentabilidade, porque num ambiente de harmonia as pessoas têm mais prazer em produzir e, conseqüentemente, trazem mais lucros.”

Gustavo Boog, consultor, terapeuta organizacional e autor da coleção de livros Espiritualidade no Trabalho, defende que tais valores só vão se traduzir em lucros se houver o comprometimento da presidência da corporação. “Para a espiritualidade no trabalho aperfeiçoar o desempenho de uma companhia, ela depende da iniciativa e dos valores do presidente e do treinamento de superiores”, explica Boog.

Os altos níveis hierárquicos, segundo Caldini, não descem aos auditórios para ouvirem palestras sobre o tema. “O mais comum é a média gerência. Da alta só vai quem tem uma visão espírita, porque isso ainda não cabe no modelo de gestão que eles aprenderam lá em cima. A pessoa faz a seguinte análise: ‘Se eu amolecer, eu vou perder’.”

Para Antônio Botelho, consultor sênior da Watson Wyatt, essa mentalidade também já está mudando no andar de cima, especialmente nas grandes empresas. “Eu converso com empresários o tempo todo e eles estão mais humanos, falam mais de si, das pessoas que amam, preocupam-se com o bem-estar dos funcionários”, diz Botelho.

Apesar de defender mais o comprometimento do dono da empresa, Boog lembra que é de cada empregado, independentemente do nível, a responsabilidade de dar propósito e valor ao seu cargo e não enxergá-lo apenas como fonte de renda. “O empregado tem de se conhecer e se respeitar. Os propósitos da empresa e sua missão devem coincidir com propósitos pessoais, não ofendendo suas crenças e seus valores morais. Às vezes, os valores não batem e, aos poucos, o dia a dia do empregado numa companhia passa a ser um inferno.”

Movimento mundial


O resgate da espiritualidade dentro das empresas vem sendo objeto de análises em todo o mundo nos últimos anos. Não está relacionado com força religiosa porque não origina de um líder, uma seita, uma igreja e pode ter ou não relação com Deus ou outra divindade, mas o mais importante é encaixar o trabalho dentro de um propósito maior de vida. Definido como um movimento social genuíno, alguns estudiosos afirmam que ele passou a modelar a cultura corporativa depois do 11 de setembro, quando as explosões das torres do World Trade Center levaram o mundo a refletir sobre um sentido maior para a vida.

Algumas dicas para refletir:

“O líder espiritualizado compreende que está ali para servir, não para ser servido”, Alexandre Caldini

“Quando perceber que está para praticar alguma ação diante de qualquer situação ou pessoa repare no sentimento que está antecedendo a ação. Não ignore esse sentimento, pois ele lhe dará as pistas para o autoconhecimento. Acompanhe-o e descubra por que ele está presente”, Silvio Corrêa

“Não existe caminho para a felicidade. A felicidade é o próprio caminho”, Mahatma Ghandhi

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23 de out. de 2007

Revista RI reformula layout

A Revista RI, publicação da IMF Editora especializada no mercado financeiro, apresenta nesta quarta-feira, 24 de outubro, durante a cerimônia de entrega do Prêmio Abrasca de Melhor Relatório Anual, na Bovespa, em São Paulo, o seu novo projeto gráfico. Desde sua inauguração, em 1998, esta é a primeira vez que o layout da revista passa por uma reformulação. A edição deste mês traz na capa a modelo Gisele Bündchen, fotografada por Bob Wolfenson, e uma matéria sobre o poder do branding no mercado de ações.
A publicação apresenta um estudo realizado pelo economista americano Fred Fuld, especializado finanças e no mercado de ações, que identificou que toda empresa que associa o rosto e o branding da top model a um produto tem lucros muito maiores do que os habituais. A partir do dia 26 de outubro, a novidade pode ser conferida também nas bancas de São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Porto Alegre (RS), Belo Horizonte (MG) e Fortaleza (CE). Rodrigo Rodrigues, da Selulloid AG, assina a criação do novo projeto gráfico da revista.



Fonte: Portal da Propaganda

18 de out. de 2007

A elite médica em anúncio da GM

Na data de hoje em que se comemora o Dia do Médico não custa lembrar que essa profissão já foi elite, referência de um status de vida com alto poder aquisitivo. O anúncio que hoje postamos neste espaço é uma prova disso, um anúncio singular publicado no O Estado de São Paulo, edição de 1º de janeiro de 1.927. Relaciona os médicos que teriam adquirido automóveis da marca Buick, recém chegados ao país, um dos produtos da General Motors, no mês de dezembro. Os médicos faziam parte de um seleto grupo de 216 profissionais liberais e empresários que teriam adquirido os carros, modelo ilustrado no traço tosco do designer improvissado. Naquele tempo o OESP era o veículo da elite paulista e a referência de grandes nomes da medicina como proprietários dos automóveis sugere uma estratégia de marketing bem sucedida. Distoa a qualidade do anúncio, criado pela Divisão de Propaganda da GM, instalada desde 1926, com cinco funcionários apenas, naquele tempo. A sua função era apenas distribuir clichés e publicar um boletim mensal. Mais tarde, segundo depoimento à Propaganda de Francisco Teixeira Orlandi, contemporâneo do escritório, é que se contratou um desenhista. Esse “mais tarde” a que se refere, seguramente, é posterior à data de publicação do reclame. �



Fonte: Almanaque da Comunicação

17 de out. de 2007

Publicitário tirou a roupa e correu pelado no Times Square

Josh Drimmer trabalha na Mediavest, agência de mídia que tem entre outros clientes, Coca-Cola e Wal Mart. Na quinta passada, tirou a roupa e correu nu, atravessando uma rua no Times Square de um lado para o outro até ser levado por policiais. Um vídeo que registrou o episódio está no YouTube.
Inicialmente, Josh não tinha sido identificado. Alguns dias depois do incidente o New York Post descobriu sua identidade e conseguiu uma entrevista - Josh ainda estava internado no hospital para onde tinha sido levado pela polícia. Disse ao tablóide que teve "um ataque de pânico" causado por dias sem dormir e que tinha tido "um dia ruim".



* Medo, hehe.

Fonte: Blue Bus

15 de out. de 2007

Publicitário..

Publicitário não come, degusta o produto.
Publicitário não cheira, sente a fragrância.
Publicitário não toca, examina o design.
Publicitário não dá a resposta, cria outra pergunta.
Publicitário não conquista, persuade.
Publicitário não tem destino, tem target.
Publicitário não ouve barulho, ouve ruído.
Publicitário não fala, envia mensagem verbal.
Publicitário não procura endereço, procura praça.
Publicitário não escuta, decodifica a mensagem.
Publicitário não tem idéia, tem brain storm.
Publicitário não recebe resposta, recebe feedback.
Publicitário não tem memória, tem repertório.
Publicitário não lê, decifra o código textual.
Publicitário não pergunta, faz pesquisa.
Publicitário não ouve música, ouve trilha sonora.
Publicitário não tem lista, tem mailing.
Publicitário não copia, se inspira.
Publicitário não vê outdoor, vê mídia exterior.
Publicitário não dirige, faz test-drive.
Publicitário não falece, é seu ciclo de vida que chega ao fim.

9 de out. de 2007

O design como profissão

O design - palavra em inglês que significa "projeto", e não "desenho" - é visto pela sociedade de forma geral como uma atividade artística, que depende de um dom, de uma habilidade inata, para ser realizado de modo pleno.

Esta visão tem sido reforçada pela dificuldade em diferir o design de áreas afins como a publicidade, o marketing, a diagramação, a arquitetura. Mesmo nos escritórios de design, os profissionais mais experientes muitas vezes recebem a titularidade de "Diretor de Arte", ajudando a sedimentar o conceito de profissão subjetiva. Nas gráficas, é comum solicitar a "arte" do folder, a "arte" do livro ou a "arte" de algum outro material gráfico.

Entre os designers, há duas vertentes mais comuns. Aqueles que acreditam no potencial artístico e aqueles que defendem um tecnicismo, baseados principalmente nas duas maiores escolas de design do século XX: a Bauhaus (Alemanha 1919 - 1933) e Escola de Ulm (Alemanha 1953 - 1968).

Assim como em qualquer profissão, a experiência faz a diferença. O designer, assim como o arquiteto por exemplo, aprende com aquilo que vê, tentando compreender e assimilar aquilo que outros profissionais estão produzindo e evoluir a cada novo projeto. Este conjunto de experiências é tipicamente chamado de "repertório", assim como o repertório de uma banda representa sua experiência em diferentes estilos musicais.

Sendo uma profissão na qual somente a experiência adquirida demonstra a qualidade de quem a exerce, este conhecimento empírico [construído na prática] é mostrado no portfólio do designer.



Como vejo o design

Acredito que o design é uma profissão que se utiliza de conceitos técnicos (como a teoria das cores, escalas de proporção, conhecimentos de tipografia, de desenho técnico, computação gráfica de alta precisão, escalas de cores como Pantone, CMYK, RGB) e também se vale de habilidades artísticas de quem utiliza estas técnicas para produzir elementos gráficos e produtos que respeitem os preceitos estabelecidos num Briefing para cada necessidade: um material gráfico, o projeto de um carro ou de um tênis, um logotipo, uma marca.

Conforme a web foi se desenvolvendo, os papéis dos designers foram se segmentando, criando novas especialidades dentro do contexto do projeto de um site: o Arquiteto de Informação, o especialista em Usabilidade, a Designer da Interface.




Design como diferencial

O WebDesign é a etapa do desenvolvimento que mais interage com o público final e que afeta todo o processo de administração do site. É ele que traduz visualmente a missão da empresa, assim como tem funções e etapas importantes em seu desenvolvimento:

* Benchmark - É a pesquisa de soluções já existentes e idéias que possam ser implementadas
* Brainstorm - É um processo criativo no qual são desenvolvidas idéias para o projeto, apoiadas pelo Benchmark
* Arquitetura de Informação - É a organização das informações no site para o público final. No desenvolvimento da AI, é transposto o conteúdo para a internet, determinando a disposição das informações
* Wireframing - É o dimensionamento das áreas do site, organizando visualmente onde cada item estará disposto
* Design de Conteúdo - Como as informações aparecem para o internauta
* Design de Navegação - Como o internauta navega entre as páginas e seções do site
* Design Gráfico (Interface) - Determina qual será a "cara" do site, o visual de todas as páginas e de cada seção específica
* Design de Performance - Otimização de recursos tecnológicos e gráficos para um carregamento rápido
* Design de Experiência - Quais as impressões que os usuários mantêm após navegar no site
* Usabilidade - É a avaliação prática da qualidade da navegação, na qual são corrigidas falhas e repensados recursos do site que possam ser melhor explorados.

Fonte: iMasters