17 de mar. de 2009
Orquestra Sinfônica no escritório
perceba o investimento em produções e lógico o baixo custo de divulgação...
Orquestra Sinfônica no escritório
sds br
jaime, o brasileiro
28 de ago. de 2008
Buzz Marketing: é possível controlar?
O Buzz Marketing é utilizado por diversos profissionais de marketing em substituição à publicidade convencional e a cada dia ganha mais importância em seus planejamentos estratégicos.
O termo Buzz Marketing está associado a uma estratégia de marketing que visa estimular um individuo a repassar a outros, de seu âmbito social, determinadas informações sobre um produto, serviço, etc. Como os vírus reais, tais estratégias aproveitam o fenômeno da rápida multiplicação para levar uma mensagem a milhares e até milhões de pessoas.Tem o mesmo conceito do Marketing Viral, que é rapidamente distribuído pela internet, porém, o Buzz tem a vantagem de ser difundido por qualquer meio, físico ou digital, como, um amigo contando a outro sobre seu novo celular com GPS, ou então a dona de casa comentando com a vizinha sobre o novo produto que tira qualquer tipo de mancha.
Atualmente, com o crescente fortalecimento dos meios de comunicação, essa prática alcança proporções gigantescas, com baixo investimento.
É praticamente o sonho de todo empresário. Lucros altos com investimentos baixíssimos. Aí vem uma pergunta: é possível controlar esse o Buzz em todas suas etapas?.Muitos especialistas do setor afirmam que é possível controlar o início do processo, ou seja, quem, onde, quando, como e o porque se quer atingir determinado público. Porém quando a informação já está sendo pulverizada entre os consumidores, é possível apenas acompanhar o processo, sendo que em alguns casos é possível interferir no andamento desse buzz, mas não grande maioria não.
A estratégia de lançamento do Iphone é um exemplo claro de Buzz extremamente positivo à marca. Antes mesmo de chegar ao mercado, milhões de pessoas por todo o mundo já o tinham como número 1 em sua lista de desejos, mesmo que o sistema de telefonia móvel ainda não oferecesse suporte ao aparelho, inicialmente com uso restrito a usuários da ATT. A verba empregada pela Apple em publicidade para lançamento do Iphone foi muito baixa e o lucros extraordinários. A informação foi transmitida one-to-one e gerou buzz proposital por todo o mundo, para milhões, talvez bilhões de pessoas.Mas e em casos onde o buzz é feito de forma negativa à marca?
Podemos ver como exemplo o caso do vídeo Gordos da DM9 para a Cia Atlética, em que foi produzido um vídeo com referência à lei Cidade Limpa, que proíbe a mídia exterior na cidade de São Paulo. Então pelo tamanho, pessoas obesas, com marcas estampadas na camisa poderiam ser consideradas esse tipo de mídia. Gravaram um vídeo, no estilo pegadinha, com dois atores se passando pela fiscalização da prefeitura dando multas para essas pessoas.Muitas pessoas se sentiram ofendidas, e passaram a gerar um Buzz negativo à marca.
Em poucos dias a DM9 retirou o vídeo do ar e publicou uma nota em importantes veículos pedindo desculpas pelo mal entendido.O início foi muito bem planejado, porém a empresa não imaginava que iria gerar um boca a boca negativo com tamanha proporção.
Entre os dois exemplos está o filme Tropa de Elite. Ainda se discute muito se foi uma jogada de marketing ou não o vazamento das cópias piratas do DVD do filme. Discussões a parte, gerou um enorme Buzz e transformou o filme em um fenômeno que a muito não se via no cinema nacional.Então, mais uma vez volto a perguntar: é possível controlar o Buzz em todas suas etapas?
Via: Imasters