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13 de fev. de 2009

Nada pessoal?

Pelo contrário, as táticas de relacionamento na web com as melhores performances são aquelas que investem em personalização

41% dos usuários de internet americanos disseram prestar mais atenção em anúncios personalizados. Quase a mesma proporção de respondentes (39%) disse estar mais disposta a clicar em anúncios desse tipo. Os dados são da ChoiceStream. É um dado interessante, especialmente em época de vendas mais baixas.

“Os consumidores entendem que os varejistas online querem saber mais sobre seu comportamento de compra para justamente tornar a experiência mais relevante”, observa o CEO da ChoiceStream, Steve Johnson. Mas a invasão de privacidade ainda é um gargalo.

Outra pesquisa, de 2008, da Harris Interactive, revelou que 45% dos entrevistados se sentem desconfortáveis visitando sites que avisam em seus códigos de conduta que o comportamento de compra é monitorado.

Outros 57% disseram à TNS Global que sentem-se preocupados com anúncios que trazem seu histórico de compras para mostrar ofertas relevantes de acordo com o perfil.

Mesmo assim, o argumento geral é de que os consumidores respondem melhor à personalização. De acordo com a ChoiceStream, quanto mais dinheiro os consumidores gastam online, maior a probabilidade de responder a personalização.

E o e-mail marketing?
A performance dessa ferramenta de baixo custo, tão popular entre os executivos de marketing, se mantém estável. Segundo pesquisa divulgada em janeiro pela Epsilon, usando dados dos últimos dois anos, os números envolvendo o e-mail praticamente não se alteraram. As porcentagens de abertura de mensagens e click-through caíram a uma taxa insignificante.

“Apesar da apreensão sobre a queda de efetividade da propaganda e do quadro econômico, o e-mail continuou a performar de forma consistente em 2008”, disse Kevin Mabley, vice- presidente da Epsilon.

Jeffrey Grau, analista senior da eMarketer, diz que executivos de marketing devem otimizar o uso da ferramenta. E mais uma vez a aposta é a personalização. “Aqueles que empregarem técnicas de segmentação e personalização para tornar seus e-mails mais relevantes terão a oportunidade de aumentar significativamente suas taxas de resposta,” disse. Dados do eMarketer estimam que os gastos com e-mail marketing irão subir para U$ 488 milhões em 2009 – em 2008, somou U$ 472 milhões.

Fonte: http://www.emarketer.com

13 de nov. de 2008

Facebook cresce via dispositivos móveis

A rede social Facebook afirmou que o acesso à sua plataforma por dispositivos móveis triplicou desde o início de 2008. De acordo com a companhia, esse movimento e a popularidade de algumas funções do site são duas surpresas.

O uso do Facebook por celular cresceu de 5 milhões para 15 milhões de usuários desde o começo do ano, segundo os dados da companhia postados no blog corporativo e assinado pelo engenheiro da equipe de dispositivos móveis, Wayne Chang.

Os usuários podem acessar o Facebook usando o navegador ou aplicativos específicos. O iPhone, BlackBerry, Palm e Windows Mobile possuem ferramentas para acesso ao Facebook.

Chang também afirmou que a liberação do uso do Facebook em celulares para fazer comentários nas atualizações dos status chegou a marca de um milhão de comentários nas primeiras 24 horas. Anteriormente, os usuários móveis podiam atualizar o status e ler os comentários dos status de seus amigos do aparelho, mas não adicionar comentários.

O crescimento do Facebook em celulares deve fazer mais sucesso nos próximos anos, de acordo com analistas do mercado. A Pyramid Research apontou em um relatório publicado no começo deste ano que o número de usuários móveis nas redes sociais pode crescer globalmente de 300 milhões em 2010 para 950 milhões em 2012.

Redação Adnews, com informações do IDGNow!

TV digital fecha ano com alcance de 40 milhões

Às vésperas de completar um ano de implantação no país, a TV digital brasileira deverá fechar 2008 com cobertura suficiente para atender cerca de 40 milhões de habitantes.

A informação faz parte de um levantamento feito pelo Fórum do Sistema Brasileiro da TV Digital Terrestre – SBTVD, com base no cronograma de implantação do Ministério das Comunicações e no número de habitantes das cidades (Censo 2007/IBGE), onde a TV Digital entrará em operação até o final de 2008.

“Nenhum país conseguiu os resultados obtidos pelo Brasil em tão pouco tempo. Somos um case de sucesso, já amplamente reconhecido no exterior”, observa Roberto Franco, presidente do Fórum SBTVD.

Adiantadas em relação ao cronograma oficial, São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Belo Horizonte (MG), Goiânia (GO), Curitiba (PR) e Porto Alegre (RS), já têm transmissão digital em HD e para dispositivos móveis e portáteis. Florianópolis (SC), Salvador (BA) e Campinas (SP) terão até dezembro de 2008. E até o final de 2009, todas as capitais brasileiras e Brasília (DF) terão TV digital funcionando.

Outro dado levantado pelo Fórum SBTVD foi o número de telespectadores, que poderá chegar a 645 mil até dezembro de 2008. Essa estimativa é baseada na previsão de vendas de receptores fixos e móveis da Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros), feito antes da crise internacional anunciada.

Ao todo, calcula-se a comercialização de 150 mil receptores fixos como conversores externos e embutidos em TVs, com estatísticas que apontam 3,3 telespectadores por aparelho, acrescidos de mais 150 mil receptores móveis (celulares, minitvs e pen-drives), com uma pessoa por dispositivo.

Via ADNews

"Internet é tudo no marketing promocional", diz Victor Oliva

Quando Victor Oliva fundou o Banco de Eventos, há 20 anos, a internet nem exisitia por aqui. Entretanto, hoje o meio é parte fundamental no sucesso da empresa e da holging Clube, grupo comandado por ele.

A comunicação na era digital foi um dos temas da coletiva online que Oliva participou na tarde desta terça-feira, em São Paulo. Entre vários temas, o empresário tratou de dividir o marketing promocional em dois momentos: pré e pós internet. "Não vejo o marketing promocional sem a internet. O meio é fundamental para a comunicação", afirmou.

O diretor da holding se preocupou ainda em frisar a importância das pessoas no processo de comunicação. "Pessoas são o centro das atenções, e não mais as empresas". Para ele, o trabalho comunicativo deve focar os anseios e paixões do consumidor. Essa é a receita apontada para o sucesso.

Oliva comentou também sobre o tema de palestras que ministra Brasil afora: "BTL é a PQP". Segundo ele, o termo "below the line" é errado e se caracteriza por ser tudo aquilo que não é publicidade tradicional. O empresário comenta, na realidade, o que existe é" comunicação boa ou ruim ou idéias relevantes ou irrelevantes."

Via AdNews

Kotler pede mais atenção para novas mídias



Conhecido como maior autoridade mundial em Marketing, Philip Kotler veio ao Brasil para palestrar. Falou hoje pela manhã em São Paulo para cerca de três mil pessoas e, entre destaques, fez um pedido especial aos publicitários: que percebam e invistam mais em novas mídias.

Kotler adotou discurso contemporâneo. Disse que as mídias tradicionais são genéricas e, portanto, perdem nesse sentido para maior precisão do digital.

Segundo ele, o marketing deve focar nos anseios individuais do consumidor.

O especialista pediu idéias novas. Ressaltou que atualmente os produtos são semelhantes e o consumidor tende a fazer sua escolha pela dupla valor agregado e boa condição de preços.

O palestrante ainda elogiou o Brasil e a comunicação praticada por aqui.

Porém, criticou o fato de as empresas brasileiras apostarem pouco em inovação das marcas, o que leva à valorização de marcas estrangeiras, à frente nesse quesito.



Via Adnews

7 de nov. de 2008

O passado e o presente dos eletronicos

Um olhar no passado… esse seria o nome mais apropriado para este post! Tenho certeza que algumas crianças hoje usam alguns dos aparelhos abaixo e não tem a mínima ideia de como “sofriamos” com esta tecnologia na nossa época. Imaginar que um simples telefone celular iria ter quase todos os eletronicos contidos nesta “comparação” ? Imaginar que poderiamos ter “pessoalmente” a tecnologia GPS que antigamente era só usada pelo exercito?! Eu nunca imaginei que isto fosse acontecer um dia, e hoje, é muito difícil viver sem qualquer dos aparelhos citados abaixo.

1- A Televisão:

A televisão é provavelmente um dos mais significantes aparelhos eletrônicos ja desenvolvidos no mundo. Foi criado em 1920 e somente começou a ficar conhecido em 1990, eles eram grandes(no sentido de grandes mesmo) pesados e no início somente funcionavam em branco e preto.

2- O Notebook (Computador portátil):

Os noteboks são hoje um dos equipamentos tecnológicos que mais chamam a atenção da sociedade. Em 1996 somente 17% da porcentagem mundial(no brasil acho que nem 1%) eram notebooks. Hoje em dia as vendas podem até ser comparadas de “cara a cara” ou “igual para igual”. O preço de um notebook hoje é quase igual ao de um PC de mesa “um pouco mais evoluído”, sem contar que hoje em dia existem notebooks tão robustos(processador, memória, vídeo) quanto um PC de mesa.

3- Aparelhos Celular:

Esse é bem difícil de não falar, quem hoje em dia vive sem um celular? Acabou a bateria do celular, e agora o que vou fazer? Quem hoje nunca pegou o celular achou um número na agenda de um amigo e sem perceber esse número caiu na casa da pessoa, você ou ja fala de cara algo que vai te constranger se o pai ou mãe dele atender ou você vai mandar a frase clássica “Onde você esta” (sera que essa frase ja existia antes do celular”? Hoje em dia todo mundo tem um telefone celular, até as crianças. Nos anos 80 ou 90 os celulares estavam disponíveis somente para quem podia gastar, e gastar muito. E não eram esses aparelhinhos bonitos, pequenos, com vários tecnologias embutidas, eles eram simplesmente um telefone grande e móvel.

4 - Players portáteis de música:

Musica é uma das primeiras coisas que foram inventadas, acho que desde a época das “pedras” o pessoal ja devia batucar com alguma coisa. Mais somente recentemente conseguimos uma tecnologia que permite gravar esses sons. Inicialmente nos anos 70 existiam o vinil, somente nos anos 90 e que nasceu as fitas cassete. Quando isto aconteceu a indústria musical deslanchou, muita gente começou a ganhar dinheiro fazendo e “vendendo” musica. No século 21 a popularização da música se deu com os “players portáteis de musica” , claro que vocês ja viram nos filmes americanos onde o pessoal anda para rua com um parecido com este acima no ombro ouvindo música pela rua… Os cd’s players portáteis não vingaram e deram espaço para os Players de mp3 que hoje no mundo fazem muito sucesso.

5- A impressora:

O desenvolvimento das impressoras talvez seja um dos mais dramáticos dos aparelhos tecnológicos e definitivamente o que hoje em dia é mais usado pelas corporações. Nos anos 90 tínhamos que sofrer com as impressoras matriciais, que 90% das vezes travavam a folha, sujando a mão com a tinta para tirar a folha, sem falar quando precisavamos de muitas cópias usavamos folhas carbonadas, que precisavam ser destacadas uma por uma e ainda por cima retirar a “barra lateral” que era usada para puxar a folha. Hoje em dia existem impressoras pessoais(que “humanos” podem ter em casa) onde é possível imprimir fotos / folders que antigamente pagávamos uma fortuna. Hoje já é possível imprimir em qualquer formato, cor, tamanho e com muita velocidade.

6- O Robo:

A tecnologia robótica é uma das mais esperançosas entre os cientistas e que muitos deles vem trabalhando em 4 anos. Eles sempre estão presentes em qualquer filme de ficção científica e possivelmente estarão andando entre nós no futuro(talvez não tão longe). Ja existem hoje robos dançarinos, que conversam com pessoas, interagem e até ajudam pessoas em tarefas fáceis ou difíceis. Um dos primeiros robos apresentados com Inteligência Artificial foi o Asimo(foto) criado pela Honda, ele é capaz de executar, hoje, algumas tarefas domestica.

7- Veículos Eletricos:

A idéia de veículos movidos a energia elétrica esta presente a algum tempo na sociedade. A GM construiu o primeiro carro elétrico comercial em 1999, o EV1, mas foi visto com dúvida e sarcasmo por parte dos consumidores.Hoje em dia temos uma gama muito grande de veículos Híbridos no mercado (principalmente americano) facilitando a transição entre o veiculo movido a gasolina para o movido a energia.

8- O vídeogame:

Vide game dispensa apresentação, seja por pessoas mais velhas que conheceram o Atari(mesmo os muito velhos que viram seus filhos jogando) até a moçada de hoje em dia que usa o aparelho com uma freqüência muito maior do que era possível por nós antigamente. Os Video Games são os eletrônicos de entretenimento mais conhecidos no mundo, formalmente conhecido como brinquedo de criança, entraram para a cultura popular a muito tempo e muito rapidamente e hoje são comparados com a industria dos filmes. Um dos mais antigos consoles de video game é o Atari 2600, depois veio o Nintendo 8bits seguido por uma grande quantidade de variedade de modelos e capacidade. Hoje em dia é à uma competição entre o Nintendo Wii, Playstation 3 e o Xbox 360. Esses consoles hoje tem capacidade de processamento as vezes muito maior do que o “computador popular”.

9- O GPS:

Sistema de posicionamento global. Esse é o nome completo do GPS. Ele a muitos anos ja vem sendo usado como um poderoso equipamento de sobrevivência militar. O equipamento ja salvou muitos soldados perdidos e até mesmo abatidos em guerra. Somente nos últimos 2 anos o aparelho veio ficar “popular” e acessível entre a população. Já é muito comum muitos automóveis saírem de fabrica com o sistema de GPS. Este que também é muito usado por firmas para rastreamento e controle de cargas(em caminhões e cargas de alto valor).

10- Armazenamento portátil:

Nos anos 90, mídia removível não era tão fácil de se encontrar como hoje em dia. Era muito caro e você precisava de vários disquetes para poder “transportar” um simples programa ou jogo. Eu me lembro bem antigamente comprava uma caixa de disquetes para poder gravar um simples joguinho para PC. Os disquetes tinham capacidade de 1 a 2MB. Muitas vezes você passava horas para fazer a copia destes arquivos e 50% das vezes após algum tempo os dados do disquete eram perdidos. Os famosos “Pen Drive” começaram a ficar popular nos últimos 2 anos, quando começaram a aparecer os primeiros Pen Drives de 32 e 256Megas mais hoje são populares a ponto de você poder comprar pendrives de 1 ou 2 Gigas por 30 Reais. Existe hoje no mercado Pendrives de até 32Gigas( ja comercializados).Somente lembrando que antes dos Pendrives ja tinhamos uma tecnologia muito “melhor” que os disquetes que são os Cd’s e Dvd’s. Mais que estão sendo substituidos por pendrives pela comodidade e grande confiabilidade.

Via http://tecnopot.com.br/

29 de out. de 2008

Publicitários x Consumidores ?



Microsoft deixa bem claro sua visão sobre os anunciantes, os publicitários e os consumidores

21 de out. de 2008

Web cresce 45% e se destaca no bolo publicitário

O Projeto Inter-Meios divulgou nesta segunda-feira mais um cenário otimista para o mercado publicitário.

De janeiro a agosto, os veículos de comunicação faturaram R$ 13,3 bilhões com investimento publicitário, o que representa crescimento de 15,46% em relação ao mesmo período do ano passado.

A internet foi o meio que mais cresceu em relação a 2007 com 45%, seguida pela TV por assinatura ficou em segundo lugar, com 28,5%. O rádio teve desempenho acima da média, com crescimento de 23,3%, pouco a mais do que o cinema, cujo aumento foi de 21,3%.

As revistas cresceram 19,4% e os jornais, 16,4% em relação a 2007. A TV aberta faturou R$ 7,8 bilhões e teve crescimento de 14%, seguida pelo segmento de mídia exterior, que melhorou seu desempenho em 4,9%,

O meio guia e listas perdeu 11,6% em relação ao mesmo período de 2007.

Redação Adnews, com informações do MM Online.

10 de set. de 2008

Eletrônico, mas com tamanho de impresso

Empresa norte-americana Plastic Logic apresenta ao mercado de mídia sua tela para veiculação de conteúdo eletrônico, cujas dimensões assemelham-se ao tradicional formato dos jornais impressos


Ler um jornal eletrônico por meio de uma tela portátil que tenha dimensões parecidas com o velho e bom jornal impresso. De acordo com a empresa norte-americana Plastic Logic, isso será possível já no primeiro semestre de 2009, quando chegará ao mercado a sua tela plástica para a leitura de jornais digitais.

Ainda sem nome definido, a invenção foi apresentada nessa segunda-feira, 8, em uma mostra de tecnologia realizada em San Diego. Com tecnologia desenvolvida pela E Ink, a tela permite atualizações constantes por meio de um sistema sem fio e tem capacidade de armazenamento de centenas de páginas de documentos. O que a difere das já existentes eReader (Sony) e Kindle (Amazon) é o tamanho. A invenção da Plastic Logic possui 28 cm de altura por 21,6 cm de largura.

Na apresentação, o diretor executivo da Plastic Logic, Richard Archuleta, afirmou que a companhia pretende fazer convênios com grandes grupos midiáticos, mas não revelou quais títulos já teriam sido escolhidos para transpor sua versão eletrônica à nova tela. Apesar disso, o presidente da Hearst Interactive Media - grupo que controla 16 jornais, entre ele o Houston Chronicle - confirmou ter interesse em distribuir o conteúdo por meio da nova tecnologia.

Com informações do The New York Times.

28 de abr. de 2008

Conheça o jornal do futuro

Qual tempo de vida tem um meio de comunicação? Os clássicos jornais impressos têm 200 anos de história e, como a velhice um dia perturba, experimentam, aos poucos, a decadência frente outras mídias. Em sua maioria, as novas gerações pouco os procuram, como comprovam pesquisas. Jovens preferem provar o virtual e eletrônico frente à tinta no papel, panorama que contribui para a queda mundial na circulação dos periódicos, há anos. Sendo assim, quanto tempo ainda têm de vida? Embora a pergunta seja enigmática, há quem arrisque. E o palpite vem de quem escreve para o próprio meio: "o jornal impresso ainda tem uma sobrevida de 20 ou 30 anos", diz jornalista Ethevaldo Siqueira, do jornal "O Estado de S.Paulo".

A conclusão não foi ao acaso. Deu-se em conversa com outros jornalistas experientes e especializados em informação na era digital, durante o NAB Show, em Las Vegas. O motivo, segundo aponta o texto, é a incapacidade do jornal em competir com a rapidez do rádio, TV e internet. Tornaria-se redundante, portanto. Segundo escreve Ethevaldo, o grupo imagina ser possível que, em 2015, boa parte dos jornais já tenha migrado para a Internet.

Até 2030, a expectativa é que o impresso mude seu papel na mídia,antes de desaparecer. Não será necessariamente um meio de massa, mas poderá ser consumido por segmentos especializados. Apesar do contexto, o jornalista lembra que não será a Internet responsável pela morte do jornal, "embora deva impor-lhe reformulações profundas".

O jornal em 2020

As mudanças apontadas tomam por base o espelho da Web. A principal delas é passar de produto físico a virtual, de acordo com o jornalista. Até a publicidade foi listada. A previsão é de que os anúncios saiam da tradicionalidade e assemelhem-se mais com os modelos de pagamento sob visualização dos leitores, ou seja, links patrocinados. Mobilidade e colaboração entre leitor e jornalistas, ao estilo Wikipedia, também foram listados. Do ponto de vista do conteúdo, a dica é evoluir do foco predominantemente noticioso e partir para análises mais complexas.

Comerciais colocam o consumidor na tela

Mães com um câmera na mão e sem qualquer idéia na cabeça sobre como mostrar o seu cotidiano em um comercial de cerca de um minuto tomaram de assalto os bastidores de gravação da campanha publicitária da rede varejista Casas Bahia. A iniciativa para o Dia das Mães, que estréia amanhã e fica no ar até 11 de maio, foge do padrão habitual da comunicação adotada pela empresa, quase sempre tomada por anúncios de vendas promocionais que, com a preocupação de desovar estoques, são produzidos a toque de caixa e têm som com volume acima do aconselhável.

A razão do capricho na elaboração das mensagens passa pelo crescimento do setor e não difere das investidas de outros varejistas. Caso do Magazine Luiza que está gastando 20% a mais em marketing este ano, somando inéditos R$ 60 milhões. Ou da rede mexicana Elektra, que desembarcou no Nordeste prometendo barulho com a ajuda da agência Fala!, de um ex-diretor das Casas Bahia.

O consultor Eugenio Faganholo, da Mixxer Desenvolvimento Empresarial, vai além e explica o aumento de gastos com marketing como decorrência das disputas no atual cenário do consumo. "O grande concorrente do varejo de eletrodomésticos não é mais o competidor direto, mas a concessionária de automóveis. É a compra do carro zero que está impactando o negócio", diz ele.

Para o consultor, há uma intensificação da disputa pela renda do consumidor, mesmo com as vendas vivendo um dos melhores momentos dos últimos anos. "O empresário sabe que, mais do que nunca, precisa de uma comunicação mais agressiva e mais atraente, como a experiência de levar o próprio comprador para ser o protagonista do anúncio", acrescenta.

Rafael Klein, diretor de marketing das Casas Bahia, não gosta de falar sobre concorrência. Prefere creditar a atual campanha para o Dia das Mães, que foi pautada por filmetes elaborados pelas próprias consumidoras das lojas, como uma decorrência natural das investidas publicitárias que a empresa faz em datas sazonais. "Essa ação é resultado de pesquisa, o que sempre fazemos, especialmente no caso das campanhas institucionais que tendem a ser diferentes dos anúncios voltados para promoções", explica ele.

SEM TEMPO A PERDER
O som mais alto, recorrentemente adotado na propaganda de varejo no Brasil, é uma característica que, em que pesem as críticas, se mantém eficiente, como reconhecem os profissionais do ramo. "A empresa faz uma negociação boa e não tem tempo a perder. Precisa destacar essa vantagem para que a venda aconteça rápido e a operação gere ganho no giro", diz o profissional da área de criação Jorge Murtinho, da equipe da agência Young & Rubicam, que detém a conta das Casas Bahia. A agência mantém um time de 112 profissionais na sede da rede varejista em São Caetano (SP), para assegurar a agilidade nesse processo. A empresa mantém nos últimos cinco anos o posto de maior anunciante do País, com verba estimada em R$ 700 milhões por ano.

As gravações da série de filmes que serão vistos no período de celebração pelo Dia das Mães, surpreende não só pelo contraste da peça em relação às anteriores, como pela inovação. Seguindo uma forte tendência no meio publicitário, apela ao consumidor como protagonistas. Estão no ar várias campanhas do gênero, como as da Fiat e do Banco Real.

A dona de casa Erica Batista de Souza, 31 anos, a estudante Andréia Duran da Silva, 24, e a médica sanitarista Denise Carvalho, 32 , estão entre as 30 selecionadas. Foram olheiros da agência que as convidaram a participar ainda no interior das lojas. Todas têm filhos e todas toparam pegar a câmara emprestada e filmar com seus rebentos para deixar para eles uma mensagem em seus 15 minutos como cineastas. A onda de o público assumir o papel de protagonista na propaganda tem mostrado força. Pesquisas detectam que o consumidor não aceita mais ser passivo.

Fonte: O Estado de S. Paulo

24 de mar. de 2008

Atendimento de agência ou atendimento de soluções?

"Estamos passando de empresas de fazer propaganda para empresas de apresentar soluções". O diagnóstico é do publicitário Julio Ribeiro, que acredita no poder das agências em oferecer saídas para os clientes. "O cliente tem um problema; ou a gente resolve, ou ele não precisa da gente", resume. Simples, direto e muito claro.

A revolução no negócio de propaganda é visível. Essa urgência em achar soluções destacada por Ribeiro é vivida dia-a-dia nas agências de propaganda, ou melhor, nas "agências de soluções". A propaganda é, portanto, um dos caminhos em meio à diversidade de soluções. As possibilidades são infinitas se levarmos em conta que há uma combinação geométrica nas formas e ferramentas a serem combinadas para se chegar a uma equação para um determinado problema.

Acredito que todos os profissionais da área estão sentindo isso na pele. Porém, quem deve estar sentindo isso bem abaixo da epiderme é o profissional de atendimento - afinal, é ele que está à frente dessa 'nova-velha' ordem: oferecer a melhor solução para o problema do cliente. E isto requer mais do que boa vontade. Exige relacionamento e conhecimento global tanto do negócio do cliente como da agência.

Em artigo da About (dezembro/2007), alguns dos principais profissionais da área discutiram esta questão, afirmando que é exigido dos atendimentos o domínio de todas as disciplinas para melhor coordenar o processo, tendo uma visão holística do negócio.

Muitas vezes, a imagem que me vem desse profissional multi-uso é a dos romances de ficção científica, que mostram a raça humana evoluída. Homens com um físico mais frágil e com uma cabeça muito mais desenvolvida. É praticamente um ser superior que tem as respostas para todas as questões. Mas voltemos à realidade: O papel do atendimento não é ter as respostas a todas as questões, mas saber fazer as perguntas certas. O vital é definir como ninguém o problema, buscar compreender quem é e onde está o consumidor.

Acredito muito nas palavras do Marcelo Passos, diretor da MPM, quando disse na discussão da About que "o bom atendimento é o que cumpre três papéis: operacional, estratégico e o de zelar pelo negócio da agência". Essa colocação cai como uma luva na expectativa criada para bons profissionais da área. Hoje, o bom profissional é quem consegue agregar todas as áreas da agência, é tão criativo quanto os profissionais de criação, sabe discutir em alto nível as estratégias de mídia, se coloca junto nas negociações com veículos e fornecedores e é quem viabiliza e coloca em prática o planejamento das marcas que coordena.

E mais. O atendimento precisa ir além do universo da publicidade e da comunicação. Afinal, ele está cara-a-cara com o cliente, e este cliente quer alguém que agregue valor ao seu negócio, sem que isto se resuma a um bom anúncio. A discussão entra na estratégia de negócio, nas diretrizes que irão balizar a empresa frente ao mercado e à concorrência e, principal, ao consumidor. A realidade é que esse atendimento é jóia rara e muito desejada no mercado. A questão é: até onde vai a amplitude de conhecimento dessa "peça chave" no negócio da propaganda?

Bem, podemos dizer que esse profissional é forjado no fogo. É ferro que precisa ser moldado no dia-a-dia. Realizando o que foi planejado. Aprovando o que foi criado. Vendendo o que foi proposto, mas também, envolvendo-se com o cliente, buscando conhecimento atrás do balcão e atrás dos livros. Ouvindo muito, discutindo bastante e perguntando mais ainda. E, claro, vendo coisas, vivendo experiências e trazendo uma bagagem de vida que traga um diferencial na relação com o cliente e agência.

O negócio da propaganda vem evoluindo, surpreendendo a todos por sua agilidade em se adaptar, em transformar problema em oportunidade. E para acompanhar esta evolução, o atendimento precisa entender o momento e tornar-se o articulador desse novo negócio. A questão não é o atendimento saber de tudo, mas a de saber encontrar os especialistas que irão viabilizar as estratégias propostas. E para isto acontecer, voltamos à idéia inicial: é preciso que o próprio profissional não se veja mais como um atendimento de agência, mas sim, um atendimento de soluções.

Se o cliente tem um problema, ou a gente resolve, ou ele não precisa da gente. Nem a agência.

Por Max Rathke, executivo de Atendimento da Competence.

Fonte:Adnews

18 de mar. de 2008

10 de mar. de 2008

Brasileiro tem tudo para se viciar na 3G

O principal executivo de operações de mercado e clientes da Nokia Siemens Networks, Christoph Caselitz, disse que o brasileiro tem as duas principais características para se tornar um consumidor intensivo do telefone de terceira geração (3G): " criatividade e ?voyeurismo? ".Nos países em que a 3G está disseminada, os principais usos são o download de músicas, vídeos e fotos. "O brasileiro vai adorar transmitir o vídeo do seu casamento aos amigos", brinca Caselitz, convencido de que o aumento de tráfego de dados será "dramático" com a 3G.

O celular oferece menos comodidade do que o PC para baixar filmes, então certamente não será tão utilizado para esse fim. Mas vai pegar no tráfego de fotos, pequenos vídeos e dados em geral, disse o executivo. A Nokia Siemens sente o aumento da demanda em seu faturamento, mesmo antes de a fusão completar o primeiro aniversário. As receitas somadas das duas empresas cresceram 25% do terceiro para o quarto trimestre do ano passado, superando o esperado pelas duas multinacionais ao unirem suas operações de redes.

A América Latina, região na qual o Brasil representa a principal parcela, cresceu 7 pontos porcentuais a mais, atingindo 32%. Segundo Armando Almeida, vice-presidente para América Latina, a 3G será inicialmente mais aceita como acesso de banda larga aos computadores móveis e fixos. O uso da banda no aparelho celular vai vir depois, mas crescerá de forma acelerada e progressiva nos próximos anos.

Fonte: Gazeta Mercantil/Thaís Costa

"A publicidade será menos importante"

Dizem que, apesar de diretamente relacionado ao meio publicitário em suas atividades profissionais - afinal, escreve e comenta sobre o tema, até na mais importante publicação do setor, a Advertising Age -, o americano Bob Garfield é uma espécie de "coveiro" da atividade. Para ele, a era digital dissemina, ao proporcionar a fragmentação da mídia de massa, o caos no setor de propaganda. Nesse ambiente, as agências, como funcionam hoje, estariam fadadas a desaparecer. Escritor, analista de mídia e jornalista, Garfield é uma das atrações do encontro de especialistas em comunicação online, o Proxxima, que ocorre amanhã e depois no World Trade Center, em São Paulo. O Estado falou por e-mail com Garfield.

O mundo hiperconectado traz um excesso de informação. Isso não torna necessário um trabalho de seleção e edição até para o usuário da internet?

Precisamos de água para viver, mas também podemos nos afogar nela. Hoje, é fácil se afogar em conteúdo. Isso significa que os meios de gerenciar e filtrar informações se tornam mais importantes. A segmentação comportamental o faz dando atenção aos interesses e hábitos do usuário. A agregação o faz impondo o julgamento de terceiros no processo (eles navegam e coletam para que você não precise fazer o mesmo). Redes de relacionamento o fazem como um mecanismo de agregação, compartilhando o conteúdo mais pertinente ou valioso das pessoas com mentes e interesses parecidos. O marketing online permite uma segmentação muito fina e, no mínimo, pode tirar vantagem da discriminação demográfica/psicográfica/comportamental que o meio online cria naturalmente para ele.

Há mais de 70 milhões de blogs em atividade. Como sobreviver a essa massa compacta? As marcas não se tornam ainda mais essenciais nesse mar de ofertas?

Historicamente, como diz Chris Anderson (editor-chefe da revista de tecnologia Wired), as marcas são um substituto da informação. No que têm de mais básico, dão a um consumidor informações sobre o produto e serviço. A questão é: qual será o papel das marcas num mundo em que toda informação está disponível a um clique de mouse? Um argumento é que as marcas se tornarão menos importantes porque são um substituto da informação, quando se pode facilmente obter a informação toda que se quer. O outro argumento é que num mundo tão inundado de informações, o reducionismo e poder semiótico das marcas se torne ainda mais importante: quem tem tempo de pesquisar seu jeans ou pasta de dente? Existe verdade em ambos os argumentos. Mas tenho plena certeza de que a atribuição de marcas não vai desaparecer.

A fragmentação da audiência promove o caos no atual modelo econômico das agências de publicidade, na sua avaliação. Há saída ?

O negócio de agências tal como existe hoje está condenado. O modelo econômico sobre o qual ele se apóia não pode ser adaptado ao marketing digital. Comecem a comprar o caixão. É um caso terminal.

Você afirma que os consumidores apenas toleram a publicidade. Se a publicidade acabar, quem pagará por conteúdo das publicações?

Não é só que as pessoas sempre suportaram a publicidade porque sabiam que teriam de fazê-lo. No Admirável Mundo Novo, as pessoas não suportarão a publicidade porque sabem que não precisam. A publicidade não desaparecerá, mas, à medida que as velhas estruturas de mídia e marketing desmoronarem, ela será bem menos importante no futuro.

Fonte: O Estado de S. Paulo

5 de mar. de 2008

Brasil tem as crianças que mais se conectam à internet, revela estudo

Brasileiros de 8 a 14 anos possuem, em média, 12 amigos virtuais e são os que mais usam celulares e web 2.0 no mundo.

As crianças brasileiras com idade entre 8 e 14 anos, possuem em média 12 amigos virtuais que nunca encontraram e ocupam o primeiro lugar no ranking dos países que mais acessam a web 2.0 revela o estudo "Playground Digital" realizado entre março e junho deste ano.

Segundo o Ibope NetRatings, a média de crianças com idade entre 6 e 11 anos que acessam a internet em casa é de 1,9 milhão - cerca de 10% do total de 19,3 milhões de brasileiros que acessaram a internet residencial em agosto.

A pesquisa foi feita com 7 mil crianças de 12 países (Austrália, Nova Zelândia, Inglaterra, Holanda, Itália, Suécia, Alemanha, Índia, México, Japão, China e Brasil) pelo canal infantil de TV paga, Nickelodeon.

Como critério de seleção, os participantes deveriam ter acesso a dois aparelhos de tecnologia - câmera digital, videogame, MP3 ou I-Pod, Internet, celular ou pertencer a algum site de relacionamento.

Entre os 600 brasileiros participantes da pesquisa, 86% acessam a Internet três vezes ou mais por semana e 66% usam a rede diariamente, sendo que a média mundial é de 70%.

O uso de celulares entre os pequenos brasileiros também é a maior do mundo - 81% utilizam o celular três ou mais vezes por semana, 50% a mais do que as crianças japonesas.

Globalmente, a média de números de telefone que cada criança possui em seu aparelho celular é 41. No Brasil, esse número é 48. Na China, 68; na Itália, 57; na Índia, 51. A maioria das crianças brasileiras usa celular para falar (99%) e mandar textos (95%). Outras funções bastante utilizadas são jogar (91%), tirar fotos (75%) e ouvir músicas (70%).

Quando se trata de sites de relacionamento, as crianças brasileiras perdem apenas para a China. Nesta faixa etária, 67% dos brasileiros usam redes sociais, enquando as crianças chinesas apresentam um índice de 79%. A Itália está em terceiro lugar (53%), seguida da Suécia (47%), Inglaterra (34%), Austrália (25%) e Japão (2%).

De todas as crianças entrevistadas, 68% dizem que a primeira coisa que fazem quando ligam o computador é entrarem no MSN e checarem quem está conectado, 58% afirmam que falam mais coisas pelo MSN do que cara a cara e 45% dizem conhecer melhor os amigos via MSN.

A relação entre MP3 player, desktop e música está cada vez mais forte na cabeça das crianças. Em média, uma criança brasileira tem 160 músicas no MP3 player, 850 no computador e 36 CDs.

Entre os entrevistados, 81% ouvem música no computador, 78% no aparelho de som, 73%, pelo rádio, 69% no canal de TV de música, 62% pelo rádio via Internet e 37% no celular.

China, Brasil e México são os países onde as crianças têm mais amigos íntimos virtuais. As brasileiras possuem, em média, 12 amigos virtuais que nunca encontraram. O ranking é liderado pela China, com 13 amigos virtuais.

Para 89% das crianças os sites de relacionamento ajudam a manter as amizades. A maioria (87%) é cuidadosa ao escolher novos amigos mesmo no mundo virtual e afirmam que checam o perfil de alguém antes de decidir se querem falar com ele ou vê-lo.

O Brasil também é o país que tem mais crianças visitando a web 2.0 (71%). Desse total, 38% inserem vídeos. O segundo país que mais visita sites de conteúdo feito pelo usuário é a China (67%), seguido de México (57%), Suécia (44%), Nova Zelândia (39%) e Austrália (37%).

"As razões pelas quais a garotada coloca vídeos na web 2.0 no Brasil são diversas: 59% dizem que gostam de dividir suas criações com os colegas, 55% acham bacana apresentar a todos idéias originais, 28% querem checar se suas criações fazem sucesso, 9% querem ter a chance de se tornar celebridade virtuais", afirma o estudo.

Apesar da evolução tecnológica, os programas favoritos das crianças não mudaram muito em 15 anos, revela a pesquisa. No topo da lista dos programas favoritos está ouvir música (70%), seguido de assistir à TV ou sair com amigos (65%). Logo depois vem assistir a DVDs (60%), relaxar (60%), ir ao cinema (59%), acessar a Internet (56%), namorar (55%), comer (53%), divertir-se em casa (49%).

"Crianças continuam sendo crianças. Elas continuam com as mesmas necessidades de quinze anos atrás – divertir-se, usar a imaginação, expressar-se, comunicar-se – só que a tecnologia facilitou e mudou o jeito de elas se relacionarem", destaca uma das conclusões do estudo, ressaltando que hoje as crianças têm mais contato com a diversidade.

Já entre as crianças brasileiras, a TV domina. 88% afirmam que realmente se divertem assistindo à TV. Em seguida aparece assistir a DVDs (83%) e ouvir música (82%).

25 de fev. de 2008

Agência da Microsoft vê desafios em formatos de anúncios na Web

Canais novos e promissores para o crescimento da publicidade na Internet, dos celulares às redes sociais, continuam a enfrentar desafios substanciais em 2008 para persuadir anunciantes a investir neles, disse um executivo da Avenue A/Razorfish, agência de publicidade especializada na Web.

Jeff Lanctot, vice-presidente sênior da Avenue A, descreveu a publicidade em celulares, mídia social e sites de vídeo na Web como "ainda despreparada para o horário nobre", "um trabalho em curso" e "ainda distante" da padronização, respectivamente, em entrevista à Reuters.

Cada um desses três canais representa uma grande aposta para as maiores empresas mundiais de Internet, especialmente em um momento no qual os investidores demonstram preocupação sobre como os serviços de busca na Web e outros formatos estabelecidos enfrentarão a possível recessão que ameaça os Estados Unidos este ano.

A Avenue A é parte do grupo de marketing online aQuantive, adquirido no ano passado pela Microsoft em uma transação de 6 bilhões de dólares. A Microsoft posteriormente lançou uma oferta não solicitada de 41 bilhões de dólares pelo controle do Yahoo, a fim de melhor competir com o líder nos serviços de busca, Google .

Em relatório anual sobre a situação do mercado de publicidade digital, lançado domingo, a Avenue A informa que as atuais tendências dificultarão que os grandes grupos de conteúdo na Web elevem sua receita publicitária em 2008, já que os anunciantes estão dividindo suas verbas entre mais sites.

A agência detinha contas com orçamentos publicitários da ordem de 735 milhões de dólares em 2007, 36 por cento acima do total do ano precedente. Em 2008, esse montante pode chegar a 1 bilhão de dólares, de acordo com estimativas setoriais.

Em 2007, o grupo investiu o dinheiro de seus clientes em mais de 1,8 mil sites, ante 863 no ano anterior. E essa mudança veio em detrimento de grandes portais como o Yahoo e o MSN, da Microsoft.

24 de fev. de 2008

Em um ano, número de internautas residenciais cresce 50% no Brasil

Número de pessoas que acessam a web de casa supera os 21 milhões.
Trata-se do maior aumento entre os dez países onde foi realizada a pesquisa.


"Desde 2004 não se registrava um crescimento percentual tão grande. Nos últimos meses, desde setembro, estamos vendo aumentos consideráveis, acima dos 45 por cento", afirmou à Reuters o analista de mídia José Calazans, da empresa de pesquisa.

Apesar de evitar fazer projeções para a evolução do mercado durante o ano, Calazans pondera que "não há porque haver uma diminuição no crescimento neste momento. O Brasil ainda tem um espaço muito grande para crescer". Segundo ele, a classe C, formada por pessoas que estão comprando seu primeiro computador, é a que vem apresentando o maior crescimento entre a massa de internautas do país.

Primeiro lugar
O ganho de 7,1 milhões de internautas residenciais ativos, aqueles que navegaram pela Web em casa pelo menos uma vez no mês, representa o maior crescimento entre os dez países medidos com a mesma metodologia.

Quem mais se aproximou do crescimento brasileiro foram os Estados Unidos, com ganho de 4 milhões, e a França, que ganhou 3,2 milhões de usuários ativos de Internet domiciliar entre janeiro de 2007 e janeiro de 2008, segundo a empresa de pesquisa.

Com 23 horas e 12 minutos por pessoa no mês, o Brasil também continuou liderando em tempo médio de navegação, à frente da França, que marcou 21 horas e 38 minutos, dos Estados Unidos, que cravou 20 horas e 39 minutos, e da Austrália, que registrou 19 horas e 13 minutos em janeiro.

Em termos gerais e com base em números do terceiro trimestre, o Brasil possui 39 milhões de pessoas com 16 anos ou mais de idade com acesso à Internet em qualquer ambiente como em casa, trabalho, escolas e telecentros. Em 2006, o total era de 32,2 milhões, disse Calazans. Os dados do último trimestre de 2007 serão compilados nos próximos dias, informou.

Na terça-feira, a empresa de pesquisa de mercado IDC divulgou que o Brasil avançou em 2007 no ranking mundial de vendas de PCs, passando da sétima para quinta posição. Cerca de 10,7 milhões de computadores foram vendidos no ano passado, 38 por cento acima do registrado em 2006.

Colaboração: Patrícia Bonifácio