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13 de nov. de 2008

Facebook cresce via dispositivos móveis

A rede social Facebook afirmou que o acesso à sua plataforma por dispositivos móveis triplicou desde o início de 2008. De acordo com a companhia, esse movimento e a popularidade de algumas funções do site são duas surpresas.

O uso do Facebook por celular cresceu de 5 milhões para 15 milhões de usuários desde o começo do ano, segundo os dados da companhia postados no blog corporativo e assinado pelo engenheiro da equipe de dispositivos móveis, Wayne Chang.

Os usuários podem acessar o Facebook usando o navegador ou aplicativos específicos. O iPhone, BlackBerry, Palm e Windows Mobile possuem ferramentas para acesso ao Facebook.

Chang também afirmou que a liberação do uso do Facebook em celulares para fazer comentários nas atualizações dos status chegou a marca de um milhão de comentários nas primeiras 24 horas. Anteriormente, os usuários móveis podiam atualizar o status e ler os comentários dos status de seus amigos do aparelho, mas não adicionar comentários.

O crescimento do Facebook em celulares deve fazer mais sucesso nos próximos anos, de acordo com analistas do mercado. A Pyramid Research apontou em um relatório publicado no começo deste ano que o número de usuários móveis nas redes sociais pode crescer globalmente de 300 milhões em 2010 para 950 milhões em 2012.

Redação Adnews, com informações do IDGNow!

20 de fev. de 2008

Responsabilidade social é vista como investimento

A internet é hoje um espaço em que as pessoas discutem ações que beneficiam a sociedade; por isso, a ferramenta está mudando a percepção dos consumidores com relação às empresas. Estas, por sua vez, não vêem mais a responsabilidade social corporativa como uma obrigação ou um gasto, informou o site InfoMoney.

A maioria (68%) a enxerga como um investimento capaz de trazer retorno financeiro e como uma oportunidade de crescer. Além disso, 54% acreditam que as atividades voltadas à responsabilidade social já estão trazendo vantagens competitivas perante a concorrência.

A conclusão é de um estudo realizado com 250 executivos e diretores de estratégia em 250 empresas dos setores bancário, petroquímico, de bens de consumo, eletrônico, de energia e "utilities", varejista e automotivo, conduzido pela IBM Global Business Services.

Dos participantes, 30% estão localizados na América do Norte, 30% na Ásia pacífico, 20% na Europa Ocidental, 7% na Europa Oriental, 6% na América Latina e 4% no Oriente Médio e África.

Segundo o levantamento, 49% das empresas passaram a implementar ações ligadas à responsabilidade social recentemente, 19% já atuam de forma madura na área e 32% não implementam nenhuma atividade na área.

Embora os clientes sejam o motor dessas iniciativas, 76% das empresas entrevistadas admitem que não conhecem as preocupações de seus clientes com responsabilidade social. Mas até aquelas que se consideram bem informadas e preparadas podem estar enganadas.

Cerca de dois terços das organizações participantes acreditam que têm a quantidade de informações sobre as origens de seus produtos e serviços suficiente para satisfazer as preocupações dos clientes. No entanto, metade delas admite não entender as expectativas deles quanto ao tema.

Fonte: Pequenas empresas & Grandes negócios

3 de mai. de 2007

Ver os amigos vale salário de R$ 30 mil, diz estudo

Um estudo conduzido na Grã-Bretanha concluiu que ver os amigos "vale um salário de mais de R$ 30 mil", ou 95 mil libras esterlinas, por ano.

Uma pessoa que ganha R$ 3,3 mil e encontra com freqüência os amigos para uma conversa despreocupada é tão feliz quanto outra que tem salário dez vezes mais alto e sacrifica sua vida social, concluiu a pesquisa.

Ao analisar os dados de enquete com oito mil britânicos, em todo o país, a pesquisa se propôs a “colocar etiquetas de preço em amigos, parentes e vizinhos”, para afirmar que, se fosse possível comprar felicidade, ela teria um alto preço.

O autor da pesquisa, o especialista em Economia Aplicada a temas de felicidade Nick Powdthavee, avalia que "um aumento no nível de envolvimento social equivale a dezenas de libras adicionais por ano em termos de satisfação de vida”. Por outro lado, aumentos de renda trazem muito pouca felicidade.

O estudo foi conduzido no Instituto de Educação, da Universidade de Londres, e será publicado na próxima edição da revista científica Journal of Social-Economics.

Com informações da BBC Brasil.

26 de abr. de 2007

Relações Públicas: o fascínio dos bastidores

Para quem gosta de Comunicações, mas não quer ficar sob os holofotes

A relação candidato-vaga no vestibular de 2007 da Fuvest para o curso de Relações Públicas, ou RP, foi de 23,50 candidatos por vaga, enquanto que para Jornalismo foi de 44,75 por vaga. Muitos jornalistas, ao se formarem, acabam sendo "empurrados" para a área de Relações Públicas, mais especificamente Assessoria de Imprensa, pela própria dificuldade do mercado de trabalho de absorver toda a mão-de-obra que se forma a cada ano. Alguns desses profissionais se "encontram" na nova atividade, ainda que não tenham formação específica para exercê-la e que tenham de aprender tudo na prática. Ao levar em consideração tudo isso, quem gosta da área de Comunicação, mas não faz questão dos holofotes, deve pensar seriamente nessa possibilidade: RP pode ser um excelente caminho. Principalmente se você busca um emprego mais estável do que a área de Jornalismo é capaz de oferecer - quem sabe até em uma multinacional - como é o caso de uma das entrevistadas para essa reportagem.

O engano mais comum, conforme aponta o coodenador do curso de Relações Públicas da FAAP (Fundação Armando Álvares Penteado), Valdir Cimino, está na simplificação da responsabilidade do RP: "Muita gente ainda confunde RP com promoção de eventos". Mas quem busca a área de eventos, pura e simples, também encontra sua "praia", porém na pós-graduação. "Já estamos com a terceira turma na pós de Planejamento e Organização de Eventos", contabiliza.

A carreira de RP é adequada para quem, como Michelle Medeiros, gerente de Relações Públicas da Intel do Brasil, prefere os bastidores aos holofotes. "Gosto muito mais dos bastidores", diz ela. "É ali onde você pode ter uma ação estratégica de fato, onde você consegue influenciar", define. Michelle é formada em Relações Públicas pela FAAP e foi responsável pela área de comunicação com a imprensa nacional na Claro.

Informação e Interdisciplinaridade

Assim como o jornalista, o RP também trabalha com a informação. Ele precisa estar muito bem informado para que consiga encontrar as melhores estratégias de construir e manter a imagem institucional do seu cliente. E não apenas na imprensa, mas junto a todos os públicos que interagem com a empresa onde ele trabalha. "Leio todos os jornais, todos os dias", explica Michelle. Mas apenas a leitura dos jornais não basta. Como ela trabalha em uma empresa de tecnologia, também precisa estar ligada em conceitos como blogs, web 2.0 e tudo o que existir de mais atual na área.

O professor Valdir Cimino foi convidado a reformular o curso de RP da FAAP há quatro anos. Ele procurou, com a participação de alunos e ex-alunos, rever seu conteúdo e estímular a interdisciplinaridade, aproximando RP de Publicidade e Propaganda. "Queremos criar um modelo para desenvolvimento sustentável de projetos. Nosso curso visa capacitar o aluno para administração global da área", diz.

6 de abr. de 2007

Twitter é uma abordagem diferente de network social

Vale a pena conhecer esta ferramenta de publicação assíncrona que não serve para as pessoas baterem papo e, sim, para acompanharem umas às outras à distância. É uma espécie de blog; um nanoblog.
Por Juliano Spyer


O que é, o que é? Registra posts como blog, une pessoas como os sites de networking social e fica acessível via celular ou messenger?… Depois do Orkut, estaremos às vésperas de ver surgir mais um fenômeno da internet brasileira?
Sabe aquela mania de colocar uma frasezinha no lugar do seu nome no MSN. Esse é o princípio do Twitter: você comunica aos seus amigos uma informação curta - geralmente o que você está fazendo no momento, o seu estado de espírito, uma informação ("nasceu meu filho!"), ou o que você quiser que as pessoas saibam. A idéia é que seja uma coisa curta, de até 140 caracteres.

A diferença (em relação a programas como MSN) é que o Twitter é uma ferramenta de publicação assíncrona; ou seja, ele não serve para as pessoas baterem papo e, sim, para acompanharem umas às outras à distância. É uma espécie de blog; um nanoblog. O usuário se inscreve no site e começa a publicar fragmentos do seu dia-a-dia. Essa informação pode ficar aberta ou estar acessível apenas a quem participar da sua lista de contatos.
Nesse sentido, o Twitter é uma solução de networking social parecida com o Orkut. Você convida seus amigos para participar da sua rede e assim, acompanha o cotidiano deles, e eles, o seu. O sistema junta as suas mensagens e a de quem estiver na sua agenda numa mesma página.

As frases podem ser algo como: "Estou com sono (e meu chefe, de mau humor)." "Alguém topa um cineminha depois do expediente?" "Ressaca violenta. Aspirina, urgente!!!" A lista de mensagens fica organizada em sequência cronológica invertida, como nos blogs; as mais recentes aparecem em destaque. Do lado direito da tela, embaixo, fica a sua lista de contatos.
Fiquei sabendo sobre esse site pelo post de Liz Lawley, uma especialista em mídia social, no blog coletivo Many2Many. Ela dizia estar tão entusiasmada pelo Twitter como esteve há alguns anos pelo blog e antes ainda com o ICQ.

E reflete:
A moda atualmente é falar do P de 'participativo'. Mas eu estou cada vez mais convencida de que o P de 'presença' é ainda mais importante. Em um mundo em que temos dificuldades para passar quantidades significativas de tempo com as pessoas que gostamos (por causa da dispersão geográfica e também das responsabilidades diárias com trabalho e escola), ter uma solução leve e móvel para ficar a par do que os outros estão fazendo e também para informá-los sobre você é uma coisa poderosa.

Ela disse 'móvel'. É que o Twitter, apesar de estar na web, pode ser integrado muito facilmente ao telefone celular e também a uma variedade de comunicadores instantâneos (como o GTalk do Google, mas não ao MSN). Para quem mora nos Estados Unidos, basta registrar o número do celular e o sistema passa mandar gratuitamente por SMS as atualizações da sua página em forma de mensagens de texto. Mas dá para se registrar números telefônicos em qualquer parte do mundo.
Eu fui incluir o meu telefone e recebi o aviso de que aquele tipo de operação teria um custo. (Informação vaga. Não indicava o valor.) Então, voltei atrás para não ter sustos na hora de abrir a próxima conta.

Segundo a lista de perguntas frequentes do site, existe um código de SMS que recebe e retransmite esse conteúdo. Fora do território americano, eu especulo que seja necessário mandar uma mensagem de texto internacional.
Mas é só a moda do Twitter pegar aqui, as empresas de telefonia móvel resolverão esses entraves através de contratos comerciais para tirar proveito do potencial de tráfego gerado pelos usuários do serviço.

Fora a integração com o celular, o Twitter funciona junto com algumas soluções de comunicadores instantâneos - AIM, Gmail chat e Jabber. (Eles prometem anunciar associação com novos cliente de chat em breve.) A solução é parecida com a do celular. Você registra o seu nome de usuário junto com o seu perfil no Twitter.


O sistema então cria uma espécie de usuário-Twitter, que redireciona as mensagens que chegam para uma mesma janela de chat.
Ao fazer isso, o Twitter simplifica a vida dos usuários. Você não precisa ficar com o navegador aberto no site. Posta diretamente pelo comunicador, como se estivesse falando com as pessoas, e o que elas publicam aparece na parte de cima da área de chat. É como se voce tivesse uma conversa longa e sem pressa com todos os seus amigos; vai avisando o que se passa na sua vida e fica sabendo o que acontece na deles.

Adiante em sua reflexão, Liz Lawley comenta sobre o efeito dispersivo que o Twitter poderia provocar nos usuários de internet já sobrecarregados de estímulos:
O segundo tipo de crítica ao Twitter é que a última coisa que precisamos é de mais interrupções no nosso já discontínuo e parcialmente atento mundo conectado. O que me chamou a atenção em relação ao Twitter, entretetanto, é que ele na verdade reduz a ansiedade por navegar pela web e falar com pessoas pelo messenger […]. Eu posso manter a minha janela do Twitter aberta no fundo e checá-la ocasionalmente apenas para ver o que o pessoal está fazendo. Não tem obrigação para responder, o que eu tipicamente sinto quando as pessoas me dizem o que estão fazendo por messenger ou e-mail. Ou eu posso apenas checar as minhas mensagens de texto ou o site quanto eu quiser ter uma idéia geral de como os meus amigos estão e o que eles estão fazendo.

E para concluir, é muito fácil colocar o Twitter em uma página pessoal, em um blog ou mesmo junto com o seu perfil em ferramentas de networking social como Orkut e MySpace. O site gera uma sequência pequena de código que pode ser facilmente (para quem tem um pouquinho de experiência com HTML) inserido no template para gerar uma janelinha contínua para onde as suas últimas atualizações são enviadas. Veja como ficou, por exemplo, no meu blog - na coluna da direita, no item que diz 'Nanoblog'.

Sobre o autor

Juliano Spyer (juliano@vivasp.com) é especialista em mídia social e projetos colaborativos na Web. Escritor e responsável pelos projetos LeiaLivro.com.br e VivaSP.com, mantém o blog Coletivo.com