13 de nov. de 2008
Nova versão do MySpace chega ao Brasil
Segundo Emerson Calegaretti, diretor-geral do MySpace Brasil, um dos diferenciais da rede sempre é a possibilidade que os usuários têm de customizar seus perfis. “O MySpace sempre teve o diferencial de fazer com que cada um montasse o próprio perfil como se fosse o quarto de sua casa. Mas, quem não tinha domínio de ferramentas como o HTML não conseguia tornar isso possível. Agora não, com o recurso de ‘blocos de construção’, fica bem mais fácil”, completou Emerson.
Além dos novos recursos, o MySpace Brasil também estuda maneiras de difundir a venda de música digital no país. De acordo com Emerson, os usuários conseguem apenas ouvir as músicas via streaming. "Estamos estudando uma forma que o brasileiro consiga comprar. Talvez a maneira de atingir o público seja um pacote de músicas, do tipo ‘pague uma e leve dez’, mas isso é só uma hipótese em avaliação”, diz o diretor.
Redação Adnews,com informações do Plantão Info.
2 de out. de 2008
Em dois anos, internautas crescem 78% no Brasil
Na comparação com o ano passado, o aumento foi de 26,1%. Também houve acréscimo entre julho e agosto, de 2,6%.
Já o número de pessoas que moram em residências em que há computador com acesso à internet --mas não necessariamente usam o equipamento todo mês-- também cresceu e atingiu 36,3 milhões.
Para todos os tipos de acesso (de residências, trabalho, escolas, LAN house, bibliotecas, telecentros), o Ibope detectou a marca de 42 milhões de pessoas na internet no segundo trimestre de 2008.
O tempo médio de navegação do brasileiro em agosto de 2008 foi de 23 horas e 50 minutos, 4,3% menor que o tempo de julho, época de férias escolares. Na comparação com o mesmo período do ano passado, o internauta brasileiro passou 1,6% mais tempo na frente do PC, navegando na web.
Via: O Globo
29 de set. de 2008
Brasil terá 150 milhões de internautas em 2010
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As iniciativas do governo para promover a inclusão digital podem levar internet à 80% da população brasileira até 2010.
A previsão foi feita pelo ministro da Ciência e Tecnologia, Sérgio Rezende, na última sexta-feira (26) durante uma entrevista no estúdio da Empresa Brasil de Comunicação (EBC).
“Estimamos que até 2010 teremos 80% da população brasileira acessando regularmente a internet de uma forma ou de outra. Essa é uma meta global”, afirma o ministro em declaração repercutida pela Agência Brasil.
A intenção é triplicar o número de brasileiros com acesso à rede, passando dos atuais 60 milhões para no minímo 150 milhões de usuários.
De acordo com o ministro, o governo tem investido na construção de telecentros em comunidades de baixa renda, ampliação dos laboratórios em escolas públicas e na conexão desse computadores com a rede através do "Programa Banda Larga na Escola". Além disso, o plano nacional de inclusão social e digital ainda prevê mais de R$ 40 bilhões em investimentos até o final do mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Durante a entrevista, Rezende apontou as iniciativas como prioridade do Ministério. Lançado no início do mês, o "Programa Banda Larga na Escola" tem sido feito através de uma parceira do governo com empresas de telefonia.
Redação Adnews
YouTube Brasil recebe 11,5 milhões de usuários mensalmente
Uma recente pesquisa feita pela comScore sobre a visitação dos sites multimídia no Brasil mostrou que o comportamento do internauta brasileiro é muito similar ao resto do mundo, indicando um “elevado potencial de demanda sobre o conteúdo desses sites”.
Segundo a pesquisa, o YouTube, de propriedade do Google, apresenta com grande folga uma audiência mensal de 11,5 milhões de usuários. Outro ponto destacado pela pesquisa está no tempo de permanência do usuário, que no caso do YouTube, chegou à marca de 12 minutos.
Em comparação, o portal da Globo Vídeos, que ficou em segundo lugar, conta com uma audiência de 8,2 milhões de visitantes.
11 de set. de 2008
Brasil tem eleições 2.0
Não é só nos EUA que a disputa eleitoral explora ferramentas tecnológicas em busca de votos. Longe dos ringtones e apelo de marketing móvel de lá, candidatos às eleições brasileiras aderiram à onda da internet.
Na busca de escapar das restrições impostas pelo TSE - Tribunal Superior Eleitoral - os candidatos investiram em criatividade. Todos os sites possibilitam ao internauta baixar o jingle da campanha, acompanhar áudio, vídeos, fotos e blogs, além de outros recursos multimídia. Afinal, de acordo com o Ibope, a internet reúne 40 milhões de brasileiros.
As armas eleitorais variam. A começar pelo atual prefeito, Gilberto Kassab. O candidato à reeleição abriu uma rádio digital, TV , e até desenvolveu uma rede social em seu site de campanha. É a "RedeK25", uma novidade foi tratada como uma espécie de "Orkut" na política e quer se ambientar na era interativa.
Geraldo Alckmin preferiu outra tática. Nos moldes virtuais, oferece avatares e emoticons para MSN, além de papel de parede para celular. Diferentemente de todos, Paulo Maluf teve a idéia de usar o Google Maps, serviço de mapas, para mostrar ao eleitor as obras criadas em sua gestão, que ilustram o famoso "foi Maluf que fez".
A candidata à vereadora Dr. Havanir também está engajada. Os curiosos que visitam o site de sua campanha podem baixar um arquivo MP3 e colocá-lo como música para celular. Marta Suplicy, Soninha e Ivan Valente também não ficam fora do grupo. Mantêm seus sites com enquetes, blogs e estrutura atraente para internet.
Adnews
28 de ago. de 2008
52% dos brasileiros não vai ao cinema
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Em 2007 os filmes nacionais tiveram 8,7 milhões de espectadores no Brasil, o que corresponde a cerca de 10% do total do público. A informação, da Nielsen EDI, foi apresentada nesta terça-feira, durante painel do Fiicav, em São Paulo.
Além da Nielsen, Globo Filmes e o Sindicato das Empresas Distribuidoras Cinematográficas do Município do Rio de Janeiro apresentaram pesquisas semelhantes entre si sobre o mercado de cinema. Embora alguns números tenham sido conflitantes, como o que se refere à preferência ou não por filmes nacionais, o que ambas mostraram é que 52% do público pesquisado não tem o hábito de ir ao cinema.
Esses 52% são aqueles que sequer são potenciais consumidores desse tipo de lazer. As pesquisas qualitativa e quantitativa do Datafolha feitas para a Globo Filmes no Rio de Janeiro e em São Paulo, em 2006 e 2007, apontaram que esse público não vai ao cinema porque o hábito não foi passado dos pais para os filhos.
Em relação à percepção do cinema nacional e do estrangeiro, a pesquisa da Globo Filmes apontou que o cinema, de um modo geral, está associado ao entretenimento, e que os filmes estrangeiros são ligados ao sonho, à fantasia, ao clima de descontração. Já os nacionais estão mais associados ao mundo da dura realidade, pobreza, sofrimento e temáticas sociais.
"Para ampliar o mercado, seria necessário aproximar-se um pouco mais da expectativa que o público potencial tem de lazer e entretenimento", apontou Carlos Eduardo Rodrigues, da Globo Filmes, em sua apresentação.
A pesquisa encomendada ao Datafolha pelo sindicato, realizada em dez mercados, mostrou que a avaliação do filme nacional é boa para 58% do total de entrevistados. É curioso o dado que diz respeito ao motivo pelo qual o espectador acha os filmes nacionais bons: 56% do público freqüentador fez referência ao tema abordado.
Quando a pergunta é "por que os filmes são ruins ou péssimos?", a resposta foi a mesma: 80% dos freqüentadores de cinema fizeram referência ao tema abordado. Em ambas as pesquisas, o gênero aventura e ação foram os preferidos, seguidos de comédia.
19 de ago. de 2008
Soluções para a crise da velha mídia
O especialista em comunicação cita cases de jornais americanos que refletem as extremas mudanças pelas quais passam as companhias de mídia nos Estados Unidos. O Washington Post conseguiu amenizar a queda das ações em bolsa de valores com a compra de uma empresa de serviços educacionais Kaplan, o que animou os investidores. "No Washington Post também caiu o último bastião das redações separadas do jornal impresso e on line. As duas redações ficavam em lados opostos do rio Potomac (na cidade de Washington). Agora serão unificadas. Só não se sabe quem vai para o outro lado do rio".
O Los Angeles Times divulgou forte plano de reestruturação neste ano para treinamento de pessoal. O Miami Heralds, em 2006, redefiniu cargos para priorizar a área digital. O Atlanta Journal chegou a alterar o logo para A.J.com. O caminhão, incluído no logo da companhia, representa que o jornal é apenas uma entrega dos serviços editoriais pontocom.
Longe da crise dos jornais americanos, a indústria brasileira abre a janela participativa do leitor na era digital. "O leitor com um celular na mão tem potencial jornalístico. Quer ver a opinião dele no jornal. A gente estabelece um diálogo e firma um compromisso de pertencimento", afirma o editor-executivo de interatividade do Globo Online, Aloy Jupiara.
O Infoglobo criou na internet o canal "Eu Repórter", espaço para textos e fotos jornalísticos enviados pelos internautas. As reportagens também são utilizadas em duas páginas na edição impressa. Há dois anos os acessos mensais eram 3 mil. Atualmente, chegam a 80 mil por mês.
Jeito brasileiro
Para Calmon Alves, o Brasil tem algumas características diferenciadas de outros mercados. Os portais dos grandes comunicação têm boa parte da audiência na internet. "No mundo todo é muito dífícil ter os antigos líderes de mercado dominando as novas tecnologias. No Brasil, também vai acontecer isso. Mas o mercado tem algumas diferenças. Quando você paga um provedor de internet, tem o provedor de conteúdo atrelado. Em outros países não há essa lealdade. O cliente é livre para escolher o provedor de conteúdo que desejar. A TV no Brasil é extremamente concentrada. Mas está caindo esse poder de distribuição com os conteúdos on demand. O telespectador pode assistir onde, quando e como quiser" O recado do professor para os jornais do Brasil, principalmente os regionais é: "antes que algum aventureiro faça algo novo na internet, faça você".
18 de ago. de 2008
Brasil atingirá 170 mi de aparelhos até 2009
A estimativa é da consultoria Tendências, que prevê um crescimento de 21% no setor neste ano e de 16% em 2009.
Os últimos dados da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) informam que atualmente existem 133 milhões de celulares habilitados, o que representa uma densidade de 69,5 terminais por cem habitantes.
Para 2008, a consultoria revisou a projeção de crescimento de 15% para 21% "devido aos fortes resultados apresentados pelas novas habilitações no primeiro semestre".
Até o fim deste ano, 146,4 milhões de linhas deverão estar em funcionamento, segundo a Tendências.
Fonte: CCSP
15 de ago. de 2008
# Brasil sobe para 4º maior distribuidor de spam do mundo
O estudo, divulgado nesta quinta-feira, mostra que o total de spams entre as mensagens de correio eletrônico de todo o mundo saltou 12 pontos percentuais em julho deste ano sobre igual mês do ano passado.
Segundo a pesquisa, 78 por cento de todas as mensagens que trafegaram na Internet em julho eram spam.
No mês passado, o Brasil foi o quarto maior distribuidor de spam em todo o mundo, atrás apenas de Estados Unidos, Turquia e Rússia.
O Brasil gerou 4 por cento de todas as mensagens indesejadas do mês --mesmo volume de junho--, enquanto os Estados Unidos emitiram 27 por cento delas e Turquia e Rússia enviaram, cada um, 7 por cento de todos os spams.
Em junho, os EUA enviaram 28 por cento de todos os spams, seguidos por Rússia (7 por cento), Turquia (6 por cento) e China (4 por cento).
A empresa norte-americana de sistemas de segurança também informou que, no mês passado, temas como os Jogos Olímpicos de Pequim e as eleições nos EUA passaram a ser usadas como temas de campanhas maliciosas de email, com mensagens falsas em nome de Barack Obama ou John McCain, por exemplo.
As mensagens também passaram a ser distribuídas em dois idiomas (inglês e chinês) e a citar temas recentes como a alta no preço dos combustíveis.
Fonte: Reuters
12 de ago. de 2008
Facebook cresce 1055% no Brasil
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29 de jul. de 2008
Brasil continua sendo o primeiro no uso da web residencial
De acordo com dados do Ibope/NetRatings, em junho de 2008, 22,9 milhões de pessoas usaram a internet residencial. Esse número foi 1% menor do que o apurado em maio deste ano e 26,9% maior do que o registrado em junho de 2007 (18 milhões).
O brasileiro continua a ser o maior internauta residencial, com tempo de navegação de 23horas e 12 minutos por pessoa em junho (36 minutos a menos do que o tempo de maio). Além do Brasil, foram medidos Estados Unidos, Austrália, Japão, França, Alemanha, Itália, Suíça, Espanha e Reino Unido.
No Brasil, as páginas que contabilizaram mais visualizações em junho foram "Viagens e Turismo" (7,4%), "Casa e Moda" (4,81%) e "Educação e Carreira" (4,02%).
4 de jul. de 2008
Brasil é o segundo maior receptor de spams
O estudo envolveu 50 pessoas de dez países, que acessaram a internet sem proteção durante um mês. Os participantes receberam mais de 104 mil spams, em média 2.096 por participante.
Os EUA ficaram com 22% de todas as mensagens não-solicitadas. O Brasil recebeu 15%. Em último lugar, a Alemanha, com 2% do total de spams.
15 de mai. de 2008
4 de abr. de 2008
Pesquisa quer descobrir biotipos do brasileiro
Com a ajuda de um scanner humano, o body scanner, uma equipe de 12 pesquisadores, formada por engenheiros têxteis, especialistas em modelagem, confecção, design, varejo, informática e estatística do Senai/Cetiqt, no Rio de Janeiro, pretende descobrir quantos biotipos há entre o povo brasileiro.
Para fazer um diagnóstico do corpo do brasileiro, a equipe pretende registrar as medidas de 10 mil voluntários de todas as regiões do Brasil.
Fora do país, grandes lojas de departamento como as lojas da Levi's e a Selfridges, em Londres, já utilizam outras versões do scanner humano para saber com precisão qual a forma exata do corpo do cliente.
O aparelho é composto por uma cabine escura que parece um provador de roupa e conta com 32 sensores.
O objetivo é mapear a regionalização da própria moda. No país, segundo a equipe de pesquisa do Senai/Cetiqt, a maioria das marcas não segue a Norma NBR 13.377 (Medidas do Corpo Humano para Vestuário, Padrões Referenciais) da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) pois a adesão é voluntária.
A padronização, entretanto, é fundamental para evitar prejuízos e principalmente permitir que o Brasil concorra em pé de igualdade no mercado global. Na falta de um padrão definido, muitas vezes, as grifes usam uma modelagem maior para que o cliente sinta-se psicologicamente magro.
28 de mar. de 2008
Número de celulares cresceu 23% no país, diz estudo
Foram habilitados 2,3 milhões de novos aparelhos mensalmente, em 2007, contra 2,1 milhões/mês no ano anterior. Um dado curioso é que 26% dos aparelhos adquiridos pelos usuários em 2007 foram compradas de segunda mão (algo em torno de 7,2 milhões de aparelhos). Além disso, 46% das crianças entre 7 e 13 anos já têm seu próprio celular.
27 de mar. de 2008
Campanha eleitoral será marcada pelo corpo-a-corpo
De acordo com o juiz responsável pela 93ª Zona Eleitoral de Piracicaba, Wander Pereira Rossete Júnior, o objetivo da nova Lei das Eleições foi “travar” a possibilidade de uso do “poder econômico” nas campanhas. “Isso vai privilegiar aqueles que saírem às ruas realmente. Os concorrentes, de um modo geral, terão de estar mais próximos do eleitor porque não podem mais usar mecanismos que antes colocavam uma ou outra pessoa em evidência”, avalia o juiz eleitoral.
Ele afirma que essa nova característica das disputas locais deve ficar mais “evidente” com a proximidade do prazo para os partidos definirem candidatos e coligações –– 30 de junho é o último dia para realização das convenções partidárias que irão definir os concorrentes a prefeito, vice-prefeito e vereador. Depois dessa data, as legendas e coligações terão até dia 5 de julho para registrar seus candidatos. Até lá, no entanto, “todo tipo de propaganda antecipada é proibida”, lembra Rossete.
O doutor em ciências da comunicação e professor da pós-graduação da Universidade Metodista de São Bernardo, Adolpho Queiroz, diz: “Comprar um sapato novo é um bom investimento para os que querem se eleger vereador, pois terão que andar muito. Já os que disputam para prefeito, nem tanto, porque terão à disposição TV, rádio, jornais, internet, outdoors pequenos.”
QUANTO CUSTA –– Dos 16 atuais mandatários da Câmara de Vereadores de Piracicaba, 14 são pré-candidatos à reeleição no Legislativo –– Antonio Oswaldo Storel (PSB) confirmou que não vai concorrer e Gustavo Ranzani Herrmann, também do PSB, disse que disputará a prefeitura. Para ocupar hoje uma cadeira na Casa de Leis, os parlamentares declararam, juntos, um gasto de R$ 283,9 mil na campanha de 2004.
Considerada a inflação no período –– 13,86% ––, as mesmas 16 campanhas custariam agora R$ 323,2 mil. Também em valores atualizados, a média de investimento por candidato eleito seria de R$ 20,1 mil. Os gastos declarados na época variaram entre R$ 59,6 mil, quase R$ 68 mil com a inflação, e R$ 1.711 (R$ 1.948). Como o rol de itens autorizados para a propaganda é menor, a nova legislação poderia também reduzir os custos das campanhas. No entanto, alguns “vereadores-pré-candidatos” calculam para esta eleição gastos maiores do que os declarados na última disputa.
O sindicalista José Luiz Ribeiro (PSDB), que distribuiu alguns brindes em 2004, disse que pretende gastar pelo menos 20% a mais do que os R$ 44,9 mil que declarou à Justiça na oportunidade. “Isso incluindo a inflação”, informou. Euclides Buzetto (PT) afirmou que sua campanha deste ano “não passará de R$ 20 mil”, valor que é 68% maior do que os R$ 11,9 mil declarados por ele na última eleição. A vereadora Márcia Pacheco (PSDB) também projeta um desembolso maior para este ano: “Acho que vai ficar entre R$ 15 mil e R$ 18 mil”, afirmou ela, que em 2004 declarou gasto de R$ 9,3 mil.
Os demais vereadores informaram que pretendem manter o mesmo “patamar” de gastos da campanha passada, que vão gastar menos ou que ainda não têm estimativas para os custos deste ano. Gustavo Herrmann, como vai concorrer a prefeito, disse que pretende gastar R$ 500 mil. “Expectativa de gasto eu até tenho, mas a arrecadação será difícil devido à imagem atual que as pessoas têm da política. As pessoas estão resistentes em doar dinheiro para campanha”, destacou.
Apresentado aos valores declarados em 2004 pelos vereadores, o especialista em marketing político Adolpho Queiroz declarou: “Quem participa de campanhas eleitorais sabe que os números enviados ao juiz eleitoral são duvidosos. Aqui ou em qualquer outro lugar do país. Para ser eleito vereador em uma cidade como Piracicaba, o sujeito vai gastar no mínimo R$ 100 mil.”
Ainda segundo Queiroz, os gastos com gasolina, telefone, cabos eleitorais, assessores, programas no rádio, santinhos, anúncios em jornais, fotografias eleitorais e outros redundam em uma conta “que não cabe na casa das dezenas de milhares de reais”.
O juiz eleitoral Wander Rossete informou que os valores de campanha declarados só são reprovados quando há evidência de fraude. “Acredita-se que os gastos apresentados são verdadeiros”, disse. Ele destacou ainda que as denúncias podem ser feitas por concorrentes que se sentirem “prejudicados” no processo devido a questões relacionadas à prestação de contas.
19 de mar. de 2008
Só 4% usam banda larga no Brasil, diz estudo
9 de mar. de 2008
90 ANOS DE HISTÓRIA DA PROPAGANDA BRASILEIRA
1913 – Fundação da Eclética, a primeira agência de propaganda brasileira;
1926 – Criação do Departamento de Propaganda da General Motors no Brasil;
1929 – Fundação da J.W. Thomposon, a primeira agência multinacional no Brasil;
1929 – D’Almeida Propaganda representa no Brasil a Foreign Advertising Service Bureau agência norte-americana. A D’Almeida Propaganda deu origem a Interamericana que foi incorporada a Salles;
1931 – Fundação da agência Lintas então house agency da Lever (Gessy Lever e depois Unilever);
1931 – Fundação da agência N.W.Ayer agência norte-americana pioneira no uso de fotografias importadas de sua sede nos Estados Unidos;
1933 – Fundação da agência Standard Propaganda S.A, no Rio de Janeiro, apesar do nome em inglês a agência era comandada por brasileiros que introduziram um modelo operacional com padrões americanos;
1935 – Fundação da agência McCann Erickson;
1937 – Fundação da Associação Brasileira de Publicidade – ABP e da Associação dos Profissionais de Propaganda – APP;
1942 – Criação do IBOPE – Instituto Brasileiro de Opinião, Pesquisa e Estatística;
1942 – Instalação no Brasil da Coca-Cola;
1946 – Fundação da agência Norton;
1949 – Fundação da Associação Brasileira das Agências de Publicidade – ABAP;
1950 – Inauguração da primeira emissora de TV do Brasil, PRF-3 ou TV Tupi. O Brasil foi o quarto pais do mundo a transmitir imagens de televisão;
1954 – Fundação da agência Alcântara Machado Propaganda, a Almap;
1957 – Fundação da agência MPM;
1957 – I Congresso Brasileiro de Publicidade. Nesse evento foi elaborado o Código de Ética da atividade;
1959 – Fundação da Associação Brasileira de Anunciantes – ABA;
1961- Início das operações do Instituto Verificador de Circulação – IVC;
1961 – Fundação da agência paraense Mendes;
1965 – A propaganda brasileira é reconhecida oficialmente como um setor pela Lei 4.680;
1965 – Fundação da agência paranaense Exclam e da agência bahiana Propeg;
1966 – Fundação da agência Mauro Salles Propaganda;
1968 – Fundação da agência DPZ;
1968 – Fundação do Grupo de Mídia, iniciativa independente dos profissionais de mídia das agências de propaganda;
1969 – Fundação da agência amazonense Oana;
1969 – II Congresso Brasileiro de Propaganda;
1971 – Primeira participação brasileira no Festival de Cannes e a conquista de 3 Leões (1 de prata e dois de bronze);
1972 – O Grupo Ogilvy compra a agência Standard;
1974 – Fundação do Clube de Criação de São Paulo – CCSP;
1974 – Fundação da agência Young & Rubicam;
1975 – Fundação da agência Leo Burnett;
1977 – Fundação da Central de Outdoor;
1978 – III Congresso Brasileiro de Propaganda;
1978 – Fundação da agência De Simoni & Associados, a primeira agência de marketing promocional brasileira;
1979 – Fundação da agência Direct, a primeira agência de marketing direto brasileira;
1980 – Fundação do Conselho Nacional de Auto-regulamentação Publicitária – CONAR;
1980 – Fundação da Federação Nacional das Agências de Propaganda – FENAPRO;
1980 – Fundação da agência Talent;
1982 – Fundação da agência Fischer, Justus;
1983 – Fundação da agência Guimarães e Giacometti;
1984 – Fundação da agência Contemporânea;
1985 – Fundação da agência Agnello Pacheco;
1985 – Fundação da agência Grottera;
1988 – Associação da Almap a BBDO, criando a AlmapBBDO;
1988 – Fundação da agência W/GGK;
1990 – Criação do Código Brasileiro de Defesa do Consumidor;
1991 – A agência MPM é comprada pela Lintas;
1993 – Primeiro Grand Prix em Cannes para o anúncio do Guaraná Antarctica Diet criado pela DM9;
1994 – O Grupo Saatchi & Saatchi começa a atuar no Brasil através do publicitário Fábio Fernandes e da agência F/Nazca Saatchi & Saatchi;
1995 – Fundação do portal de internet UOL – Universo On Line;
1996 – A agência Denison é comprada pela Ogilvy;
1996 – Parte das ações da agência Norton é comprada pela Publicis;
1996 – A agência Carillo, Pastore se associa com o Grupo Euro RSCG;
1998 – A agência Giovanni passa a fazer parte do Grupo FCB;
1998 – A agência Newcomm se associa com a Bates;
1998 – A agência Age se associa com o grupo francês Havas;
1998 – Fundação do Conselho Executivo de Normas Padrão – CENP;
1999 – A agência bahiana DM9, já instalada em São Paulo é incorporada pelo Grupo DDB;
6 de mar. de 2008
Banda larga ultrapassa 8,1 milhões no Brasil
"O crescimento ano a ano tem sido representativo", diz Pedro Ripper, presidente da Cisco do Brasil. "O Brasil dobrou o número de conexões desde 2005, saltando de 4 milhões para 8,1 milhões, em 2007. Com a introdução dos dados da Banda Larga móvel, há uma boa chance de ultrapassarmos a meta inicial de 10 milhões de acessos, estipulada para 2010. A expectativa é que, até lá, o Brasil alcance 12 milhões de conexões fixas e 3 milhões de móveis, totalizando 15 milhões", prevê Ripper.
"Com o grande sucesso do leilão de freqüências de terceira geração, ou 3G, no Brasil, esperam-se fortes investimentos na infra-estrutura das redes celulares, assim como o aumento da cobertura e da oferta de serviços Banda Larga móveis no Brasil. Com a chegada efetiva de serviços 3G no mercado, que permitem velocidades de acesso superiores a 2 Mbps, este segmento deve atrair cada vez mais clientes, principalmente do mercado corporativo", analisa Ripper.
5 de mar. de 2008
Brasil tem as crianças que mais se conectam à internet, revela estudo
As crianças brasileiras com idade entre 8 e 14 anos, possuem em média 12 amigos virtuais que nunca encontraram e ocupam o primeiro lugar no ranking dos países que mais acessam a web 2.0 revela o estudo "Playground Digital" realizado entre março e junho deste ano.
Segundo o Ibope NetRatings, a média de crianças com idade entre 6 e 11 anos que acessam a internet em casa é de 1,9 milhão - cerca de 10% do total de 19,3 milhões de brasileiros que acessaram a internet residencial em agosto.
A pesquisa foi feita com 7 mil crianças de 12 países (Austrália, Nova Zelândia, Inglaterra, Holanda, Itália, Suécia, Alemanha, Índia, México, Japão, China e Brasil) pelo canal infantil de TV paga, Nickelodeon.
Como critério de seleção, os participantes deveriam ter acesso a dois aparelhos de tecnologia - câmera digital, videogame, MP3 ou I-Pod, Internet, celular ou pertencer a algum site de relacionamento.
Entre os 600 brasileiros participantes da pesquisa, 86% acessam a Internet três vezes ou mais por semana e 66% usam a rede diariamente, sendo que a média mundial é de 70%.
O uso de celulares entre os pequenos brasileiros também é a maior do mundo - 81% utilizam o celular três ou mais vezes por semana, 50% a mais do que as crianças japonesas.
Globalmente, a média de números de telefone que cada criança possui em seu aparelho celular é 41. No Brasil, esse número é 48. Na China, 68; na Itália, 57; na Índia, 51. A maioria das crianças brasileiras usa celular para falar (99%) e mandar textos (95%). Outras funções bastante utilizadas são jogar (91%), tirar fotos (75%) e ouvir músicas (70%).
Quando se trata de sites de relacionamento, as crianças brasileiras perdem apenas para a China. Nesta faixa etária, 67% dos brasileiros usam redes sociais, enquando as crianças chinesas apresentam um índice de 79%. A Itália está em terceiro lugar (53%), seguida da Suécia (47%), Inglaterra (34%), Austrália (25%) e Japão (2%).
De todas as crianças entrevistadas, 68% dizem que a primeira coisa que fazem quando ligam o computador é entrarem no MSN e checarem quem está conectado, 58% afirmam que falam mais coisas pelo MSN do que cara a cara e 45% dizem conhecer melhor os amigos via MSN.
A relação entre MP3 player, desktop e música está cada vez mais forte na cabeça das crianças. Em média, uma criança brasileira tem 160 músicas no MP3 player, 850 no computador e 36 CDs.
Entre os entrevistados, 81% ouvem música no computador, 78% no aparelho de som, 73%, pelo rádio, 69% no canal de TV de música, 62% pelo rádio via Internet e 37% no celular.
China, Brasil e México são os países onde as crianças têm mais amigos íntimos virtuais. As brasileiras possuem, em média, 12 amigos virtuais que nunca encontraram. O ranking é liderado pela China, com 13 amigos virtuais.
Para 89% das crianças os sites de relacionamento ajudam a manter as amizades. A maioria (87%) é cuidadosa ao escolher novos amigos mesmo no mundo virtual e afirmam que checam o perfil de alguém antes de decidir se querem falar com ele ou vê-lo.
O Brasil também é o país que tem mais crianças visitando a web 2.0 (71%). Desse total, 38% inserem vídeos. O segundo país que mais visita sites de conteúdo feito pelo usuário é a China (67%), seguido de México (57%), Suécia (44%), Nova Zelândia (39%) e Austrália (37%).
"As razões pelas quais a garotada coloca vídeos na web 2.0 no Brasil são diversas: 59% dizem que gostam de dividir suas criações com os colegas, 55% acham bacana apresentar a todos idéias originais, 28% querem checar se suas criações fazem sucesso, 9% querem ter a chance de se tornar celebridade virtuais", afirma o estudo.
Apesar da evolução tecnológica, os programas favoritos das crianças não mudaram muito em 15 anos, revela a pesquisa. No topo da lista dos programas favoritos está ouvir música (70%), seguido de assistir à TV ou sair com amigos (65%). Logo depois vem assistir a DVDs (60%), relaxar (60%), ir ao cinema (59%), acessar a Internet (56%), namorar (55%), comer (53%), divertir-se em casa (49%).
"Crianças continuam sendo crianças. Elas continuam com as mesmas necessidades de quinze anos atrás – divertir-se, usar a imaginação, expressar-se, comunicar-se – só que a tecnologia facilitou e mudou o jeito de elas se relacionarem", destaca uma das conclusões do estudo, ressaltando que hoje as crianças têm mais contato com a diversidade.
Já entre as crianças brasileiras, a TV domina. 88% afirmam que realmente se divertem assistindo à TV. Em seguida aparece assistir a DVDs (83%) e ouvir música (82%).