A Internet tem crescido como fonte de informação entre os norte-americanos. Estudo promovido pelo Projeto para a Excelência em Jornalismo, divulgado há poucos dias, mostrou a perspectiva do jornalismo no cenário digital e apontou crescimento de leitores na Web. Por outro lado, a pesquisa retrata queda do lucro da publicidade em jornais e declínio do poder da televisão frente às possibilidades da propaganda e vídeos no universo online. O relatório comprova, sobretudo, a mudança de hábito do consumidor de mídia e suas alternativas.
Trata-se da liberdade de buscar informação no momento em que deseja, ao invés da passividade em respeito aos horários pré-determinados em frente à telinha. Segundo o levantamento, os anunciantes também se inserem neste contexto na busca de precisão do público receptor de sua mensagem. No caso americano, o estudo considera ineficiente a busca por novas mídias por parte das redes de TV. Aconselha que elas mantenham os produtos na forma tradicional para evitar perder mais espaço.
Com relação aos impressos, formatar o produto oferecido e trazer recursos mais atrativos foi apontado como o caminho mais ideal. Entretanto, a estratégia de tentar puxar a audiência das novas mídias, como Internet, e levá-la para clássicas, como a TV, tem fracassado. Ficou provado que os jovens querem consumir informação em novas plataformas, com formatos inovadores.
De acordo com o Instituto Audit Bureau of Circulations, nos últimos dois anos, a queda de circulação dos jornais foi de 2,5% em dias úteis e 3,5% aos domingos. Se comparadas às estatísticas de 2001, o panorama é mais pessimista: a queda o declínio da circualação diária foi de 8,4% e 11,4% aos domingos.
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