McDonald's anuncia venda de 1.600 restaurantes na América Latina
A rede de fast-food McDonald's não
suportou a baixa rentabilidade de algumas de suas franquias e
anunciou hoje que venderá, por US$ 700 milhões, 1.600 restaurantes
na América Latina e no Caribe.
O executivo-chefe da rede, Jim Skinne, aproveitou a apresentação
dos resultados trimestrais para explicar os detalhes desta venda,
que será realizada à empresa vinculada ao empresário argentino Woods Staton.
"Woods Staton é um empresário muito respeitado na América Latina,
que fez parte da rede McDonald's por mais de 20 anos", disse
Skinner.
A empresa espera conseguir cerca de US$ 700 milhões pela venda
dos 1.600 estabelecimentos, apesar de que terá de gastar no segundo
trimestre do ano aproximadamente US$ 1,6 milhão, por efeito da
redução de seus ativos.
O executivo-chefe defendeu esta operação, que "permitirá (ao
McDonald's) crescer mais rápido e ser mais ativo nas partes do mundo
onde existe uma maior demanda pela marca".
Uma parte do dinheiro recebido pela venda será destinada a
pagamento de dividendos.
No primeiro trimestre de 2007, a empresa obteve um lucro líquido
de US$ 762,4 milhões, 22% a mais que no mesmo período do ano
passado.
O lucro por ação, indicador seguido de perto pelos analistas,
alcançou US$ 0,62, acima dos US$ 0,45 do ano passado.
A receita aumentou 11%, para US$ 5,464 bilhões, e o maior
crescimento foi registrado na franquia da Europa, onde o McDonald's,
que conta com 32 mil restaurantes no mundo todo, tem uma maior
aceitação.
Entre os fatores que aumentaram a renda da rede de fast-food se
encontra a introdução de produtos mais saudáveis, especialmente
saladas e sanduíches com frango, além do bom desempenho em países
como China, Japão, França e Rússia.
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