Segundo Eduardo Favaretto, especialista em Internet e presidente do iBUSCAS, o quesito ‘usabilidade’ é o que mais merece atenção em um site. É como o olho humano recebe o impacto das cores, formas, posicionamento, tamanho de letras etc. Já existe uma ferramenta de mensuração, conhecida como Heatmap (mapa de calor), que analisa como as pessoas vêem um site. Ele esclarece: “o Heatmap analisa o comportamento humano não só em sites da Internet, mas em qualquer outro meio visual de comunicação. É uma simulação da percepção humana que indica as regiões que chamam mais atenção do usuário”, explica Favaretto.
Existem várias formas de se criar um Heatmap, para o especialista, no entanto, a mais completa é a integração do movimento dos olhos humanos com os cliques do mouse, sem nenhuma forma de indução na navegação do usuário. Em se tratando de websites, por usuários, entenda-se homens e mulheres com experiência em navegar na Internet e que, de preferência, utilizem o mesmo equipamento (monitor, mouse, resolução, teclado, processador) para que a amostra analisada seja a mais fiel possível no estudo.
No Heatmap nada passa em branco, aliás, até a parte branca do site também é incluída no estudo. Com auxílio de hardware e software apropriados, uma imagem gráfica é formada com áreas de maior intensidade de cliques. Como um sensor térmico, as regiões mais quentes, ou seja, as mais observadas, são caracterizadas por seções avermelhadas e as mais frias, aquelas que menos chamam a atenção, são representadas por cores escuras e azuis.
O tema faz parte da palestra “A Nova Revolução”, que Eduardo Favaretto apresentou durante o curso “TV e a Nova Web”, promovido pelo Instituto de Estudos de Televisão, simultaneamente, no Rio de Janeiro e em São Paulo.
Quem quiser conferir, esse site oferece uma ferramenta on-line gratuita que simula a visão humana e indica quais as regiões chamam mais a atenção. Formas, cores e posicionamento de cada elemento são analisados. Em seguida, um mapa de cores quentes e frias indica como está a ‘usabilidade’ do material escaneado.
Fonte: Consumidor Moderno
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