8 de out. de 2007

Futurecom termina debatendo o futuro dos sites de relacionamento

Especialistas em tecnologia e profissionais de comunicação debateram em Florianópolis o avanço dos sites e comunidades de relacionamento e se o fenômeno é uma bolha passageira ou um celeiro de grandes oportunidades financeiras na web. O debate encerrou a Futurecom 2007, um dos mais importantes eventos do setor de telecomunicações no País. Coordenado pela jornalista Leilane Neubarth, o painel "Comunidades de Relacionamento (Blogs, Orkut, Second Life, MMOSG): Novas Oportunidades ou Bolha Passageira?" foi um dos mais concorridos e contou com a participação, entre outros, da diretora de planejamento e novos negócios do portal Terra, Riza Soares, Eduardo Guy de Manuel, da Sigma, Tarcízio Moreto, do CpqD, e Roberto Henrich (Provisuale). Os debatedores mostraram como as tecnologias como Orkut, MSN e Second Life transformaram a comunicação e a vida dos cidadãos comuns. O fenômeno, na opinião deles, se transformou em algo imprescindível para milhares de usuários. A conclusão: é cedo para fazer previsões.

O crescimento de comunidades de relacionamento foi considerado como algo que "veio para ficar" e não um movimento passageiro, segundo os participantes do painel. Com isso, surgem novas oportunidades de negócio. "A interatividade é irreversível, as oportunidades estão aí e a tendência é que a participação do público cresça cada vez mais", disse Riza Soares.

"Grande parte das profecias relacionadas à tecnologia feitas ao longo das décadas passadas não se concretizou", disse Gui de Manuel. "O computador não teria vida longa segundo alguns especialistas há algumas décadas e o próprio Bill Gates precisou revisar um de seus livros, onde afirmava que o conhecimento de um ser humano caberia em seu computador pessoal. Errado: o conhecimento hoje está em rede, na Internet".

O Second Life encerrou o debate gerando polêmica. Enquanto boa parte dos debatedores argumentava que o ambiente virtual ainda vai crescer mais e se solidificar, outros apontavam que na sua plataforma as pessoas agem diferentemente de sites de relacionamento, como o Orkut. "No Orkut é a vida real do usuário, seus contatos e seus familiares, enquanto no Second Life as pessoas vivem uma outra vida, uma outra personalidade", destacou Guy.

Fonte: Adnews

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