Em 2006, nos Estados Unidos, os gastos com mídias alternativas, como internet, celular, vídeo-game e meios digitais diversos cresceu 36%, atingindo 26 bilhões de dólares. No mesmo período, os investimentos em canais tradicionais do marketing, como mala-direta e promoções registraram aumento de apenas 5% - mesmo que o número seja altíssimo: 192 billhões de dólares.
O estudo é do banco de investimentos em mídia Veronis Suhler Stevenson, que também previu gastos com publicidade online – incluídos RSS, blogs e podcasts - de 62 bilhões de dólares em 2011.
Os números são reflexo da audiência fragmentada que obrigou os anunciantes a acelerar suas estratégias, diversificando os canais, dos impressos e televisão para as plataformas digitais e alternativas.
No Brasil, os gastos com publicidade online cresceu 46% no primeiro trimestre em comparação com mesmo período de 2006. Junto com a web, que representa 2,8% do mercado de publicidade, apenas cinema e TV por assinatura tiveram receitas maiores com anúncios, um crescimento de 19% e 12%, respectivamente. A penetração da banda larga no país também ajudou a migrar os anunciantes - segundo o Ibope, 33 milhões de brasileiros estão conectados. Até o final de 2007, a web deve receber investimentos em publicidade na ordem de 471 milhões de reais. Para 2009, a estimativa é que o valor atinja 801 milhões de reais.
Fonte: Consumidor Moderno
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