O centro de pesquisas foi montado na universidade holandesa de Wageningen e custou cerca de US$ 4,2 milhões – parte desse valor foi doado por empresas que querem testar seus produtos no local. Além das câmeras, o local também é high-tech na hora do pagamento: o próprio usuário digita no computador o que consumiu, eliminando a necessidade de funcionários no caixa.
Aqueles que quiserem comer no local têm de assinar um documento para consentir a filmagem durante o almoço. “Queremos saber o que influencia as pessoas: cores, gosto, funcionários. Vamos tentar nos focar em um estímulo por vez, como na luz”, afirmou Rene Koster, responsável pelo Centro de Estudos Inovadores dos Consumidores.
De acordo com Koster, o restaurante do futuro é um “parque de diversões de possibilidades”. “Podemos pedir para que os funcionários sejam menos amigáveis, fiquem menos visíveis, ou o contrário”, disse, lembrando que as mudanças precisam sempre ser pequenas. “Se fizéssemos grandes mudanças de um dia para o outro, as pessoas não gostariam. Seria algo muito abrupto.”
Em uma sala de controle, os pesquisadores podem fazer com que as câmeras instaladas no teto do restaurante dêem zoom em um freqüentador ou em seu prato. Com a ajuda das câmeras, eles observam como as pessoas entram no restaurante, que tipo de comida chama sua atenção, se sempre escolhem a mesma mesa para se sentar e quanta comida eles jogam fora.
“Você já é filmado em todos os lugares, como no programa ‘Big Brother’. Então, que diferença faz se isso acontece em um restaurante?”, questionou Bert Visser, um cientista da universidade, enquanto comia um sanduíche de frango. Patricia van der Souven, uma assistente de pesquisa que também freqüenta o local, concorda. “Um dia, havia luzes azuis no restaurante e eu não entrei, porque a comida não parecia boa”, afirmou.
Usuário digita o que consumiu
Fonte: G1
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