Numa iniciativa inédita no mercado brasileiro, o Bradesco lançou o primeiro extrato bancário impresso em Braille para facilitar a leitura pelos próprios correntistas e pessoas com deficiência visual. A medida, que entrará em operação a partir de novembro, visa a aprimorar ainda mais a qualidade do atendimento e a política de responsabilidade socioambiental da Organização. Com isso, o Banco pretende atender melhor o grupo de clientes com deficiência visual total ou parcial, proporcionando acessibilidade, privacidade e segurança na consulta de sua movimentação financeira.
O demonstrativo consolidado, espécie de extrato que contempla informações de conta-corrente e de outros produtos, além da versão em Braille, poderá ser impresso no formato ampliado. Neste caso, terá fontes (letras e números) maiores para facilitar a leitura dos que apresentam deficiência visual parcial. Os demonstrativos já estão prontos e começam a ser enviados, gratuitamente, a partir do próximo mês, acompanhados da versão normal, que será mantida por motivos legais, sem nenhum custo adicional ao cliente.
A iniciativa do Bradesco será divulgada por emissoras de rádio das principais capitais do país, além da Internet. O objetivo é prestar a melhor orientação a quem necessita e tem interesse em receber os novos extratos. Para ter acesso aos demonstrativos adaptados, o cliente deve procurar a agência ou ligar para o Fone Fácil.
O Sistema Braille
Em 1829, o jovem francês Luis Braille, nascido em Coupvray, com apenas 15 anos e cego desde os três, criou o chamado Sistema Braille, composto por seis pontos agrupados em duas fileiras de três pontos cada – a cela Braille. A combinação desses seis pontos permite que se formem 63 caracteres que simbolizam as letras do alfabeto convencional e suas variações, como acentos, pontuação, números, símbolos matemáticos e químicos e as notas musicais. Atualmente, esse sistema de leitura por tato é amplamente utilizado na educação de cegos, aumentando as chances de conseguirem um emprego, serem incluídos socialmente e se tornarem cidadãos independentes.
Fonte: e-Learning Brasil
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