A "Googlefobia" está cada vez mais em evidência. Após se consolidar como a marca mais valiosa do mundo, o Google busca novos desafios e ampliação para outras mídias. A TV está na mira e a empresa já se prepara para invadir a publicidade deste mercado.
Confira abaixo texto traduzido da revista Adweek:
A incursão do Google no mundo da publicidade televisiva é um teste importante para a gigante da Internet. Tal como muitos, a companhia tem se movimentado nesta direção.
O gerente de conteúdo do Google, Keval Desai, tem licenciatura em Ciências da Computação e tende a ver coisas por meio da lente da matemática, mesmo no ramo comercial da TV. "Televisão, na sua maior parte, tem sido imensurável", disse. "Estamos fazendo televisão com a mesma responsabilidade da internet".
A entrada do Google nesse mercado é um teste para saber se as empresas de web poderiam levar seu sucesso para outros sistemas de publicidade em busca de maiores canais da comunicação social. A TV representa o maior obstáculo para a empresa, que tenta construir uma ampla plataforma de comunicação.
Para analistas, entretanto, a empresa está longe de atingir sua meta. Argumentam que o alcance é bastante pequeno, atingindo apenas 14 milhões de famílias por meio de inventário com a EchoStars Dish Network. (O Google também tem um acordo para publicar anúncios com uma pequena empresa do norte da Califórnia por cabo.)
"Todos eles já sabem que a EchoStar é a pegada", disse Sarah Fay, CEO da Aegis América do Norte. "Eles não têm cracking qualquer um dos outros [operadores por cabo e via satélite]."
Segundo Desai, o Google está em negociações para ter acesso ao inventário, dizendo que a empresa irá anunciar um significativo acordo nas próximas semanas que irá expandir sua atuação. Googles pitch: Pode permitir que as redes abram a torneira da enorme base de centenas de milhares de pequenos anunciantes - a maioria deles nunca executou uma campanha de TV.
"Temos que nos pôr à prova", afirmou Desai. "Com a Internet, foi uma incipiente indústria, quando ela entrou. Na televisão, somos novos nesse mercado".
Apesar do esforço, é evidente que ainda é cedo para a companhia mergulhar na publicidade televisiva, um mercado US$ 77,5 bilhões, de acordo com a Nielsen Monitor-Plus.
Porém, executivos da empresa teimam em pensar que eles possam propor impacto neste mercado. Nas palavras do economista-chefe do Google Hal Varian, a TV vai "entrar no século 21" nos próximos cinco anos. O coração do sistema do Google é uma capacidade para reunir segundo-por-segundo dados do telespectador.
Na Web, o Google se baseia em cliques do mouse para medir o desempenho; na TV, está usando cliques dos controles remoto para dizer que os anúncios são sintonizados para fora. É a forma de dizer dar retorno aos clientes sobre a repercussão das campanhas veiculadas.
Em várias maneiras, o fato é que o Google mudou o seu sistema para atender às mídias tradicionais. Tal como acontece com os seus anúncios impressos, permite aos anunciantes escolher exatamente onde os seus anúncios serão exibidos.
Com isso, a empresa inclusive fechou acordo com a Nielsen a fim de incluir dados demográficos no sistema. Além disso, a companhia trabalha para interligar o seu sistema com o padrão da indústria, serviços de facturação Donovan Data Systems, uma partida de sua relutância inicial para a integração do AdWords com anúncios de terceiros servidores.
Fonte: Adnews
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