Contudo, as músicas só poderão ser reproduzidas em computadores conectados à internet e os usuários terão que agüentar as propagandas que vão encher a tela. Todos os que quiserem transferir as músicas para um aparelho de MP3 terão que adquirir a música através do serviço de downloads lançado há um ano pela Amazon.com, que vende músicas a partir de US$ 0,79 cada.
Ao contrário da maior parte do material contido no site do iTunes, da Apple, as músicas vendidas através da nova versão do MySpace não conterão as restrições que limitam o número de vezes que uma música pode ser copiada.
O MySpace espera se diferenciar do iTunes ao permitir que seus usuários criem um número ilimitado de listas - um conceito de intercâmbio similar aos serviços musicais oferecidos pela Last.FM.
Se o MySpace tiver êxito, os usuários vão incorporar suas listas regularmente a seus perfis e possibilitarão que seus amigos conheçam novos estilos musicais.
As gravadoras acreditam que estas recomendações implícitas vão despertar um maior interesse em mais músicas e, posteriormente, podem gerar meios para recuperar parte dos lucros que desapareceram com a queda das vendas de CD de US$ 12 milhões em 1999 para US$ 5 milhões este ano.
"Devemos adaptar os valores sociais da nossa música", comentou Michael Nash, vice presidente de estratégia digital e desenvolvimento comercial da Warner Music.
Além da Warner, outras três grandes empresas (Sony BMG, Universal e EMI) abriram seus arquivos a serviço do MySpace, que vai funcionar juntamente com a indústria fonográfica. O serviço pretende superar o iTunes, que conta com cerca de 8,5 milhões de músicas.
Fonte: Associated Press
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