O mundo evolui muito rápido e até as pessoas de 30 anos já estão usando a expressão típica do pessoal bem mais velho. Por conta disso Eco Moliterno escreveu os seguintes versos…
No meu tempo
Todo prédio tinha um nome
Eu discava o telefone
Toca-fita era cassete
No meu tempo
Todo mundo usava cinto
Eu só via o canal 5
Nem sonhava com internet
No meu tempo
Foto era revelada
Off-road ainda era Lada
Rock in Rio era no Rio
No meu tempo
Casa vinha com lavabo
A TV não era a cabo
E em agosto ainda era frio
No meu tempo
Céu de Londres tinha fog
Escritor não tinha blog
E o diário era secreto
No meu tempo
Calça tinha o cavalo
Filme tinha intervalo
Casal gay era discreto
No meu tempo
Dava até pra ouvir pagode
Não sumia o meu iPod
E existia horário nobre
No meu tempo
Homem não pintava o olho
De pirata, só o caolho
E o Ronaldo ainda era pobre
No meu tempo
Big Brother era em livro
Nunca tive o tal de TiVo
E pagava tudo em cheque
No meu tempo
Disco tinha lado B
Era craque em bilboquê
E zagueiro ainda era beque
No meu tempo
O Brasil tinha inflação
E fazia o meu Leão
Só com lápis e papel
No meu tempo
Meu Corinthians tinha time
O SPAM não era crime
E a Xuxa era Meneghel
No meu tempo
Videogame era Atari
Não havia o Hopi Hari
Fliperama era a vedete
No meu tempo
Ricky Martin foi Menudo
E cabia quase tudo
Dentro de um simples disquete
Vou dizer uma verdade
(Afinal, a minha idade
Não permite mais que eu minta)
Esse tempo já se foi
Busco agora o meu depois
Pois eu mal passei dos trinta
Via: Web Insider
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