A segunda vida brasileira demorou, mas, finalmente, chegou. Após atrasar mais de quatro meses, o Second Life estréia oficialmente sua versão brasileira nesta segunda-feira (23/04), segundo promessa da Kaizen Games e do iG.
O Second Life Brasil será a primeira versão local licenciada da criadora Linden Labs e deverá servir de base para outros universos virtuais regionalizados pelo mundo, em lançamento conjunto com o portal iG.
Além de um ambiente desenvolvido pela própria Kaizen com a reprodução de pontos turísticos brasileiros, como o Teatro Municipal paulistano e a praia de Copacabana, o Second Life nacional estréia com acordos comerciais, fechados e mantidos sigilosos pela Kaizen.
Outras marcas, porém, resolveram não esperar pelo lançamento da ilha oficial do Second Life para se aventurar na rede.
Desde o final de 2006, a lista de companhias e entidades brasileiras dos mais distintos ramos presentes na rede só aumenta - entre os presentes da rede, estão Philips, Cavalera, PSDB, Unibanco, MixBrasil, Gamenetx, TAM, Cyrella e Tecnisa.
As últimas três companhias, inclusive, preparam empreendimentos digitais com relações em seus serviços reais - enquanto a TAM emitirá passagens reais pela rede, Cyrella e Tecnisa montarão e venderão apartamentos de verdade.
As expectativas de adoção são altas: em um ano, a Kaizen espera que 2 milhões de brasileiros estejam na rede virtual, o que representaria apenas 10% dos 20 milhões de usuários mundiais esperados para o período.
Frente aos 5,7 milhões de usuários atuais, a previsão se mostra menos pretensiosa do que parece - em menos de sete meses, o Second Life quintuplicou sua rede de associados mundiais.
Com seus acordos comerciais ainda sigilosos, o mercado próprio do Second Life, que movimentou quase 1,5 milhão de dólares em março de 2007 no mundo todo, se mostra aquecido também pelos valores comerciais cobrados.
Ações de marketing custarão até 100 mil reais mensais a empresas interessadas em promover produtos e serviços (da vida real ou não) dentro do espaço no Second Life montado pela Kaizen, com opções mais baratas para anúncios pontuais, como os guarda-sóis da praia de Copacabana.
Para suportar o considerável volume de transações nacionais esperado (a Kaizen não cita números neste caso), a companhia regionalizou o sistema de pagamento do Second Life, com ganhos obtidos pelos usuários passíveis de serem transformados diretamente em reais.
Além do ambiente próprio, a Kaizen traduziu o cliente usado por usuários para acessar o Second Life, que pode ser baixado no site brasileiro da rede desde a semana passada.
Na ocasião, a Kaizen também colou no ar o "pré-lançamento" do Second Life Brasil, onde usuários novatos podiam ter acesso a tutoriais para entender melhor o funcionamento da rede social.
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