O nome é Digital Signage e você já deve ter visto. São telas de plasma ou LCD espalhadas pela cidade com publicidade, ainda sem foco definido, mas com boa perspectiva para o futuro. A nova moda é levar propaganda ruim para onde o consumidor esteja. Na rua, em casa ou na fazenda. Para quem não conhece, a descrição breve para digital signage é utilizar displays eletrônicos (plasma, LCD etc.) para passar uma mensagem publicitária.
Três coisas impulsionam a nova onda:
a) diversas empresas de mídia exterior procurando ampliar seus negócios, ou até mesmo salvar seu negócio, visto a introdução do projeto Cidade Limpa.
b) imitação de modelos que viraram moda lá fora (leia-se EUA)
c) o fortalecimento da idéia que "frequência" é um termo que deveria ser independente da mídia. Em outras palavras, frequência significa receber a mesma mensagem, não o mesmo comercial e muito menos "no mesmo veículo", visão que compartilho e que arrepia os mídias tradicionais que tenham preciosismo com terminologias.
Acho ótimo que empresas tragam soluções de digital signage. Novos displays e possibilidades de distribuição (como banda larga que pode ser facilmente instalada nesses pontos) abrem possibilidades para aproximar marcas e consumidores.
Com isso, vemos uma proliferação de empresas apostando no recurso. O mais comum é a empresa ser especializada em algum lugar específico.
Com "lugar", quero dizer barzinhos, hospitais, elevadores, ônibus, metrôs, restaurantes, supermercados ou até mesmo grandes cadeias de varejo, como Pão de Açúcar ou Casas Bahia.
No princípio, não tenha dúvida, teremos mais do mesmo. Ou seja, mais poluição visual com os mesmos anúncios intrusivos, sem graça e pouco efetivos. Estes que talvez sejam tão culpados para declínios dos meios tradicionais quanto a internet e outros vilões.
A longo prazo, porém, sou otimista. Resta esperar que agências entendam o verdadeiro potencial e comecem a fazer coisas mais interessantes e menos intrusivas.
Por Por Ricardo Cavallini
Fonte: Websinder
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