Financistas de todo o mundo têm, trabalhado cada vez mais para acompanhar as turbulências nos mercados.
E sair para um feriado sem um laptop pode ser uma verdadeira agonia.
Uma pesquisa sobre empregos de alta pressão, passando por Tóquio, Hong Kong, Londres e Nova York, demonstra que eles podem se tornar seriamente workaholics, incapazes de relaxar a menos que estejam em contato com seus escritórios.
O Luxemburgo registra a mais longa jornada semanal de trabalho, com média de 47,6 horas, seguido pelo Japão e Irlanda.
A Suíça tem a jornada mais curta, com 36,4 horas, de acordo com a pesquisa conduzida pela Robert Half, uma empresa especializada no recrutamento de executivos de finanças.
Mais de metade dos pesquisados, 52 por cento, disseram que estão trabalhando mais ao longo dos dois últimos anos.
Os dois motivos mais mencionados para as jornadas mais longas são uma maior carga de responsabilidades profissionais e o crescimento de suas empresas.
Assim, que chance os executivos têm de relaxar nas férias ou feriados? Não muita, segundo a pesquisa. Eles claramente se consideram indispensáveis, e não conseguem acreditar que o escritório seja capaz de funcionar sem eles.
Quase 40 por cento dos profissionais financeiros entrevistados pela pesquisa admitiram que levam seus laptops ou Blackberries com eles nas férias.
Mas os europeus mostram mais capacidade de relaxar, nas folgas. Uma maioria esmagadora dos financistas britânicos e irlandeses declarou que usavam mais o bronzeador do que o computador nas férias.
Mas 14 por cento de todos os pesquisados confessaram que são incapazes de relaxar a menos que mantenham contato com seus escritórios.
Finais de semana e noites passadas em casa raramente são tratados como horários reservados à família.
"À medida que as jornadas de trabalho se estendem, os profissionais financeiros de todo o mundo se vêem cada vez mais forçados a responder e-mails e telefonemas profissionais durante a noite", concluiu a pesquisa.
Fonte: Reuters
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