Fonte: Almanaque da Comunicação
29 de out. de 2007
O Tigre da Kellogg’s
Pela enésima vez e neste caso enésima é apenas uma figura de linguagem, a Kellogg’s muda a sua identidade visual: a companhia apresentou na última sexta feira a nova face do Tony, o tigre-símbolo do produto sucrilhos, desta vez o rosto do mascote ocupando mais de 70% da área de impressão da embalagem. O novo Tony continua a ser uma referência de atributos de força, robustez, energia, bem diferente do tigre original desenhado pela equipe de arte da Leo Burnett, lá nos idos de 1952, cuja característica física era a magreza. Naquele momento o que se pretendia do tigre é que fosse o mais próximo do ser humano, daí as linhas esguias com que foi desenhado junto com o seu filho, o mascote auxiliar que nos últimos anos a Kellogg’s, ao menos porenquanto, aposentou. O primeiro mascote tigre famoso da propaganda mundial (o outro surgiu em 1958 como símbolo da Esso) veio subsituir dois bichinhos que até então se revezavam nas embalagens do sucrilhos, o galo (criado em 1933 e que reapareceu com cores vistosas em 1957 com o nome de Cornelius ) e o macaco José que é de 1950 mas se popularizou no final da década. Mas, após a estreia de Tony outros mascotes lhe disputaram a preferência, mas não por muito tempo: além dos bichos já citados, o leão da década de 60 e o elefante Tusk a partir de 1.971. Mas o tigre se impós, Tony se revelando um personagem de uma empatia extraordinária, figurando no úniverso lúdico de milhões de crianças pelo mundo afora. Agora praticamente dominando o espaço visual da caixa do produto, algo inusitado nas dezenas de embalagens que durante mais de um século representaram o cereal desidratado da Kellogg’s. Neste espaço postamos hoje embalagens de 1900, 1915 e 1919, o desenho original de Tony (52) a sua aplicação na embalagem (53) o mais o galo Cornelius (1971)
Fonte: Almanaque da Comunicação
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