O Tribunal de Contas da União (TCU) identificou irregularidades nas áreas de licitações e contratos de publicidade, propaganda e patrocínios do Banco do Brasil S.A, e também em convênios e consultorias no Banco Popular do Brasil. O Tribunal analisou processos de licitação que deram origem a contratos com as agências Grottera Comunicação, Lowe e DNA Propaganda, entre janeiro de 2000 e julho de 2005.
Segundo relato da auditoria, foram encontrados pagamentos de serviços que não foram formalmente autorizados pelo banco. Por esse motivo, o TCU multou em R$ 7 mil os gerentes de divisão das diretorias de Marketing e Comunicação (Dimac), Francícero Carneiro Vieira de Araújo, de divisão da Dimac, João Daniel da Silva e Carlos Alberto Reis Figueiredo. Os também gerentes Rodrigo Nunes Gurgel, Fabrício Gonçalves Costa, Roberto Bocorny Messias e Kadiê Rodrigues de Medeiros também foram multados em R$ 3 mil.
O Tribunal determinou que o Banco do Brasil crie procedimentos internos consistentes e confiáveis para a aferição da compatibilidade dos preços orçados com aqueles praticados pelo mercado e também para a certificação da confiabilidade e autenticidade das cotações apresentadas pelas agências de publicidade.
Além disso, o banco deve criar rotinas de controle sobre a formalização dos processos da área de publicidade e se abster de autorizar pagamento com base em atestes e comprovações de recebimento efetuadas pela agência de propaganda e o faça por meios próprios.
Em relação ao Banco Popular do Brasil, o TCU determinou que emita a conformidade sobre o conteúdo das peças publicitárias, quanto aos aspectos técnicos, somente diante de amostras, layouts, provas, pilotos, fotolitos que comprovem efetivamente os aspectos técnicos dos produtos e serviços contratados.
Fonte: Propmark
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