Sem surpresas, os Estados Unidos sagraram-se os grandes vencedores em Titanium & Integrated, ao ficar com o Integrated Grand Prix, um Titanium e um Integrated Lion, correspondentes à metade dos prêmios concedidos. Os demais países premiados foram o Japão (Titanium GP), Bélgica e Índia.
O Integrated GP ficou com a campanha “Believe”, do McCann Worldgroup San Francisco para o game Halo 3, da Microsoft, cuja série de comerciais também conquistou um dos prêmios máximos de Film.
O Titanium Grand Prix foi para “Unilock”, da Projector, de Tóquio, para a griffe Uniqlo; que já havia conquistado um GP em Cyber.
Dois Titanium Lions foram concedidos este ano: para o projeto “Million”, da Droga5, de New York, para o NYC Department of Education; e para “Garoto negro bebendo água”, da Mortierbrigade, de Bruxelas, para o evento Music for Life.
Os dois Integrated Lions ficaram com a campanha “Sem Whopper”, da Crispin Porter + Bogusky, de Miami, para Burger King; que teve um filme premiado com um Leão de Ouro; e “Lead India”, da JWT de Mumbai para o jornal Times of India; que já havia levado o Grand Prix em Direct.
Quando a lista de Finalistas em Titanium foi divulgada, era de se prever a vitória americana, pois os EUA emplacaram 14 dos 33 casos presentes no shortlist; contra três do Reino Unido; dois da Austrália, Bélgica, Canadá, Espanha e Holanda; e um da Alemanha, França, Japão, Índia, Nova Zelândia e Porto Rico.
O Brasil novamente deixou Cannes sem o gostinho de um trabalho destacado como finalista ou Leão na área de Titanium e Integrated – apesar de haver inscrito 17 casos neste ano, na competição liderada pelo EUA, com 119 concorrentes; Reino Unido, com 36; e Japão, com 30 competidores.
Dos 33 cases selecionados para o shortlist desta área, as agências dos Estados Unidos foram responsáveis por pouco menos da metade, 14, seguidas de longe pelo Reino Unido, única nação com três cases na seleção; Austrália, Bélgica, Canadá, Espanha e Holanda, com dois cada; Alemanha, França, Japão, Índia, Nova Zelândia e Porto Rico, na disputa com um concorrente a Leão por país.
Nosso jurado na área mais complexa e difícil de Cannes foi Sergio Valente, presidente da DM9 DDB, que expõe no vídeo acima sua opinião sobre os trabalhos escolhidos como Grand Prix na área, além de explicar o porquê do case "Vouyeur", criado pela BBDO New York para a HBO e favorito até a reta final, não estar entre os premiados. Ele relata ainda como foi a seleção dos trabalhos ganhadores e adverte as agências brasileiras sobre a adjetivação na hora de inscrever seus cases na área.
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